sábado, 2 de outubro de 2010

FOTÓGRAFOS DA BOMBA ATÔMICA.

ATÉ ONDE VAI A FALTA DE SABEDORIA HUMANA?

De 1945 até 1962, as forças militares dos EUA estavam soprando centenas de bombas atômicas na atmosfera. Naquela época um monte de fotógrafos estavam fazendo fotos do poder destrutivo da bomba atômica. Apenas alguns deles sobreviveram até hoje.



















VOCÊ QUER SABER MAIS?

http://topics.nytimes.com/top/news/science/topics/atomic_weapons/index.html

http://www.atomicarchive.com/Effects/index.shtml

http://www.wagingpeace.org/menu/issues/nuclear-weapons/index.htm

REVOLUÇÃO DE 30. TERCEIRA CONSTITUIÇÃO

TERCEIRA CONSTITUIÇÃO
(A CONSTITUIÇÃO DA REVOLUÇÃO DE 30)


NOME ............Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil
DATA .............16 de Julho de 1934

ORIGEM ....... Promulgada

DURAÇÃO ....3 anos


PREÂMBULO

Nós, os representantes do Povo Brasileiro, pondo a nossa confiança em Deus, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para organizar um regime democrático, que assegure à Nação a unidade, a liberdade, a justiça e o bem estar social e econômico, decretamos e promulgamos a seguinte...
ORGANIZAÇÃO

A Nação Brasileira, constituída pela união perpétua e indissolúvel dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios em Estados Unidos do Brasil, mantém como forma de governo, sob o regime representativo, a República Federativa proclamada em 15 de novembro de 1889 (artigo 1º). Todos os poderes emanam do povo, e em nome dele são exercidos (artigo 2º).

PODERES

São da soberania nacional, dentro dos limites constitucionais, os poderes Legislativos, Executivos e Judiciários, independentes e coordenados entre si (artigo 3º da Constituição Federal).

RELIGIÃO

É inviolável a liberdade de consciência e de crença, e garantido o livre exercício dos cultos religiosos, desde que não contravenham a ordem pública e aos bons costumes. As associações religiosas adquirem personalidade jurídica nos termos da lei civil (nº 5 do artigo 113).

OBSERVAÇÕES:

(1ª) = Constituinte com escassa participação popular adota medidas de proteção ao trabalho e tem tom nacionalista. O processo constituinte que dele resultou em 1934 forma um momento muito especial da história Brasileira, ainda pouco aprofundada. Há vários aspectos interessantes: os antecedentes, com a revolução de trinta, a vitória de seus ideais modernizadores, o não chamamento imediato a reconstitucionalização, a revolução de 1932; o fato de ser a única Assembléia Constituinte com representantes classistas; a busca do social, através das semelhanças com a Constituição de Weimar (Alemanha 1919); o contexto de efervescência mundial em que foi feita; a sua efêmera duração...

(2ª) = A Constituinte, eleita após duras contestações ao governo provisório de Getúlio Dornelles Vargas, tinha duzentos e quatorze representantes eleitos através de partidos e representação proporcional e quarenta representantes classistas, escolhidos por processos indiretos de entidades patronais e de empregados. Foi um período bastante crítico e instável da vida nacional. A Constituição resultante teria avanços até em relação à realidade de hoje. Todavia, não teve sustentação. Foi abortada pelo Estado Novo em 1937.

(3ª) = A nova ordem constitucional, instituiu: a firme opção pela paz e pelo arbitramento, com repúdio à guerra de conquista “por si ou em aliança com outra Nação”; a Justiça Eleitoral, o voto secreto e a Justiça do Trabalho. Além de haver expressamente estendido às mulheres a possibilidade de acesso à cidadania. O voto feminino era obrigatório salvo se a mulher não exercesse função pública remunerada; constitucionalizaram-se os direitos sociais, reconhecidos e deferidos à classe trabalhadora; introduziu e criaram, no plano da declaração de direitos, como instrumento de proteção às liberdades públicas, o mandado de segurança e a ação popular; institucionalizaram como órgãos de cooperação nas atividades governamentais, o Ministério Público, o Tribunal de Contas e os Conselhos Técnicos; unificou e concentrou na União, com exclusividade, a competência para legislar sobre processo em matéria eleitoral; atribuiu ao Supremo Tribunal Federal a denominação de Corte Suprema, composta de onze ministros; implantou o modelo cooperativo de federalismo; atenuou a rígida separação Igreja-Estado, autorizando a criação e manutenção de cemitérios religiosos, reconhecendo eficácia jurídico-civil ao casamento religioso, permitindo o ensino religioso de freqüência facultativa, nas escolas públicas; a coordenação dos poderes; a submissão da ordem econômica aos princípios de justiça e às necessidades da vida nacional; a previsão do monopólio estatal por interesse público e através de lei; a nacionalização dos bancos e das empresas de seguros; a pluralidade sindical e a completa autonomia dos sindicatos; extinguiu o cargo de Vice-Presidente da República; tornou indissolúvel o vínculo matrimonial e proibição da usura, e outros.

RESUMINDO

Foi uma Assembléia Constituinte com escassa participação popular. Getúlio Dornelles Vargas assumiu o poder no final do mês de outubro de 1930, como delegado da Revolução, em nome do Exército, da Marinha e do Povo.
Tinha o apoio popular, mas era uma frente chefiada por oligarquias dissidentes, sem um plano preciso de ação, além da vaga plataforma da Aliança Liberal. A crise econômica e social era extensa. Havia dois milhões de desempregados e subempregados. O governo se propunha a normalizar a vida do país, atender às aspirações políticas dos revoltosos vencedores, conterem os sentimentos de revanche das oligarquias derrotadas e, ainda, impedir o crescimento dos comunistas, muito ativos.
As diversas insatisfações dos grupos paulistas, tanto dos vencedores de 1930, marginalizados por Getúlio Dornelles Vargas, quanto dos derrotados, une-se, então, numa Frente Única. Um grupo estudantil (em 23 de maio de 1930) invade a sede da legião de Miguel Costa (chefe de polícia de Getúlio Dornelles Vargas). No tiroteio que se segue morrem os estudantes: Euclides Bueno Miragaia; Mário Martins de Almeida; Dráusio Marcondes de Souza; e Antonio Américo de Camargo Andrade.
Quatro paulistas que tombaram, gloriosamente, pela causa Constitucionalista, barbaramente trucidado pela polícia ditatorial, na Praça da
República. Sua morte viria a representar o heroísmo do soldado constitucionalista, e, deu origem à sigla “M.M.D.C.”, surgindo daí a “Sociedade Veteranos de 1932”.
A nove de julho de 1932, uma proclamação de general Isidoro Dias Lopes e do coronel Euclides de Figueiredo constitui uma Junta Revolucionária paulista. As adesões estaduais esperadas por São Paulo, no entanto, não ocorreram.
A Constituição de 1934 traz um conjunto de novidades que refletem uma época de mudanças econômicas e sociais. O direito de monopolizar, por motivo de interesse público, certas indústrias. Prévia a nacionalização progressiva dos bancos de depósito e das empresas de seguros, e proibia os juros excessivos, ou seja, a usura. Instituiu o monopólio dos brasileiros ou de empresas organizadas no país para as reservas minerais. Instituiu o salário mínimo, a jornada de trabalho de oito horas, o repouso semanal e as férias anuais remuneradas, a indenização por dispensa sem justa causa. Reconhecia os Sindicatos e Associações profissionais. Criou a Justiça do Trabalho e a Justiça Eleitoral, estendendo o direito de voto às mulheres e aos maiores de dezoito anos de idade. Enumera minuciosamente a separação dos poderes entre os Estados e a União, ampliando a margem de ação do poder central e coibindo as tendências autonomistas da Constituição de 1891.

VOCÊ QUER SABER MAIS?

Fausto, Boris: A Revolução de 1930: historiografia e história, São Paulo, Brasiliense, 1972.

Fausto, Boris:
História do Brasil, São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 1995

Cândido, Antônio: A Revolução de 1930 e a cultura, São Paulo, Cebrap, 1984.

Cândido, Antônio: O Significado de Raízes do Brasil, São Paulo, Companhia das Letras, 1995

Buarque de Holanda, Sérgio: Raízes do Brasil, São Paulo, Companhia das Letras, 1995.

Murakami, Ana Maria Brandão. A Revolução de 1930 e seus antecedentes.Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal


OS NAUFRÁGIOS MAIS PROCURADOS NO BRASIL .

OS NAUFRÁGIOS MAIS PROCURADOS NO BRASIL E SUA IMPORTÂNCIA HISTÓRICA.




Na costa brasileira existem mais de 2.000 embarcações naufragadas, muitas destas guardam em seu interior objetos de grande importância histórica, além de riquezas que atraem não só aos arqueólogos mas também aos "caçadores de tesouro". Aos primeiros pelo interesse em descobrir e documentar o passado, aos outros pelo lucro que muitas vezes representam.
Abaixo vocês irão encontrar um pequeno resumo sobre as embarcações que mais interesse despertam para ambos os grupos.

SANTA ROSA

Nau portuguesa armada com 70 canhões (de ferro e de bronze) considerada uma das mais poderosas de Portugal. Em 1726, partiu de Salvador comandando uma esquadra de 55 embarcações que retornava ao Reino.
Não se sabe bem o que ocorreu para que em 6 de setembro, depois de 14 dias de navegação, a embarcação explodisse e posteriormente naufragasse. Uma das versões é a de que o acidente foi provocado depois de uma discussão entre o Capitão e o Comandante do regimento de soldados.
Da tripulação de mais de 700 homens, apenas 7 foram localizados vivos e destes apenas 3 sobreviveram às queimaduras.
Junto com seu casco afundaram cerca de 6 toneladas de ouro, que faziam parte dos quintos do Rei, além de uma grande quantidade de ouro e pedras preciosas não declaradas (como era comum já naquela época).

Fontes indicam dois locais possíveis para seu naufrágio:

• 1. Defronte ao cabo de Sto. Agostinho (PE)
• 2. Defronte ao cabo Branco (PB)


Seu tesouro que inclui peças de grande valor histórico, além do ouro, está avaliado em aproximadamente US$ 700 milhões. Isto o coloca entre os mais ricos naufrágios do mundo, ainda não localizados.

SANTA CLARA

A Nau portuguesa Santa Clara fazia parte da carreira das Índias, de onde partiu acompanhada de outras duas. Na altura do Cabo da Boa Esperança, nos piores mares do mundo (Roaring Forties) transferiram os viajantes e carga das naus acompanhantes que estavam na iminência de naufragar e a que sobrou, a Santa Clara, aproou para a Bahia.
Seu capitão era Luís de Alter.
De Salvador partiu com 676 pessoas a bordo mas veio a naufragar, horas depois, nos recifes de Arembepe.
Possuia um tesouro avaliado em mais de, atualmente, US$ 200 milhões.
O grande historiador Pedro Calmon narra a corrida do ouro dos habitantes de Salvador quando souberam da notícia. Muitos bens e cadáveres estavam espalhados pela praia, pois somente 6 pessoas escaparam.
Foi a maior carga de ouro transportada por uma nau a partir da Índias que naufragou abaixo da linha do Equador.

SÃO JOÃO MAGNANIMO

Charrua construída no Arsenal do Pará e lançada ao mar em 1794.
Em uma de suas primeiras viagens, ainda em 1794, quando em rota para Portugal naufragou no Banco da Tijoca (PA).
Transportava toda a prataria que havia na Igreja dos Mercenários.

PRINCE

Nau de guerra francesa.
Tinha como capitão Morin des Zerets.
Em 1752 navegava da França com destino à Índia quando, em 26 de Julho, pegou fogo e naufragou.

Existem 3 versões do local do naufrágio:

1. próximo a Natal (RN),
2. em Pernambuco e
3. próximo a ilha da Ascensão, no meio do Atlântico.


Transportava carga avaliada em mais de 5 milhões de libras.
De sua tripulação de mais de 400 pessoas apenas nove sobreviveram.

NAU DE GONÇALO COELHO

Até o momento não foram encontrados documentos que nos informem seu nome.
Seu proprietário era Fernão de Loronha (Fernado de Noronha) e tinha como comandante Gonçalo Coelho.
Era uma embarcação de três mastros, tinha uma capacidade de carga de cerca 300 tonéis (hoje equivalentes a aproximadamente 260 toneladas), com uma tripulação de 240 homens.
Seu naufrágio ocorreu no dia 10 de agosto de 1503, o que a torna o naufrágio mais antigo documentado para as costas do Brasil.
Quase tudo o que se sabe vem da Léttera escrita por Américo Vespúcio, que estava comandando uma das embarcações da frota de 6 navios enviada para explorar as costas do Brasil e nela construir fortalezas.
Seu valor histórico é incalculável pois nela estão depositadas as características não só da construção naval, bem como a dos equipamentos e utensílios utilizados à bordo durante a era dos Descobrimentos.
O ponto mais provável de seu naufrágio: nas proximidades da ilha de Fernado de Noronha.

MADAGASCAR

Cliper inglês que partiu, em 1853, da Austrália com destino à Inglaterra e desapareceu nas costas do Brasil. Transportava como parte de sua carga 1.020,6 toneladas (36.000 oz.) de ouro que seriam entregues num banco na Inglaterra.

Vários pesquisadores o tem procurado e duas diferentes (bem diferentes por sinal) possíveis localizações são as mais prováveis:

• 1. Na região de Bragança no Pará
• 2. Nas costas do Rio Grande do Sul.


RAINHA DOS ANJOS

Nau de guerra portuguesa, armada com 56 canhões.
Voltando da China para Lisboa, em maio de 1722, e estando no Rio de Janeiro, acidentalmente pegou fogo e explodiu, levando para o fundo sua carga, que incluía os presentes que o Imperador da China enviava ao Rei de Portugal.
Este tesouro é estimado em mais de US$ 450 milhões.

EMBARCAÇÕES DA BATALHA DO ABROLHOS

No dia 11 de setembro de 1631 duas esquadras, uma luso-espanhola (com 19 navios de guerra que comboiavam mais 35 embarcações) e outra holandesa (com 18 embarcações de guerra), combateram a cerca de 80 léguas do arquipélago dos Abrolhos.
O combate se iniciou pelas 9 horas da manhã e foi terminar por volta das 4 horas da tarde.Neste duro conflito perderam-se, segundo alguns autores 6 embarcações, segundo outros apenas 4.

Com concordância geral, foram ao fundo as seguintes embarcações:

Frota holandesa:


• Prins Wilhelm - nau capitânia ( 46 canhões, 300 tripulantes)
• Provincie van Utrecht ( 38 canhões, 262 tripulantes )

Frota luso-espanhola:

• San Antonio - nau almiranta ( 28 canhões, 344 tripulantes )
• N.S. dos Prazeres Menor ( 18 canhões, 188 tripulantes )

Estas embarcações naufragadas representam valioso patrimônio histórico mas repousam numa profundidade entre 150 e 200 metros e numa localização muito vaga ( 80 léguas a leste dos Abrolhos ).

NAU DE AIRES DA CUNHA

Em outubro de 1535 parte de Portugal uma esquadra, comandada por Aires da Cunha, composta por 10 embarcações, com uma tripulação total de 900 homens, fortemente armada, tanto para o mar quanto para terra e com 113 cavalos a bordo. Tinha a missão oficial de tomar posse da capitania do Maranhão em nome de seu donatário, João de Barros.
Em março de 1536, quando a esquadra chegava às costas do Maranhão, fortes chuvas e vento castigavam a região e, provavelmente devido a estas condições climáticas adversas, a nau capitânia desapareceu.
Por ser a mais importante das embarcações e nela estavam os personagens mais influentes, com seus bens, seu valor histórico é bem elevado, bem como existe a possibilidade de que ela estivesse transportando valores.
Além desta, outras embarcações da esquadra naufragaram na ilha do Maranhão.
Possíveis locais: Ilha do Medo e Coroa Grande.

VOCÊ QUER SABE MAIS?

http://www.naufragiosdobrasil.com.br/

http://www.naufragiosdobrasil.com.br/sinau.htm

http://www.naufragiosdobrasil.com.br/Materiasespeciais.htm

http://www.pldivers.com.br/Naufragio.asp

http://www.pldivers.com.br/links.asp