segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Auto Conceitos Perigosos

Pequenos, mas se ensinados de forma correta são capazes de fazer obras grandiosas.

Há outra coisa que exige cautela. É muito perigoso deixar que pessoas falem publicamente de seus aspectos negativos. Se um homem vê a si mesmo como alguém que segue a filosofia “eu não me enfureço, só me desforro”, ou se uma menina pensa “sou um fracasso em matemática”, devemos evitar situações em que eles possam dizê-lo com tanta firmeza. Se uma menina diz diante de toda a classe eu ela é “um fracasso em matemática”, aconteceu algo muito ruim, porque ela tenderá a fazer qualquer coisa para comprovar sua tese. E o homem que vê a si mesmo como vingativo adotará cada vez mais este comportamento à medida que se descreve desta maneira.

A. W . Combs escreveu uma frase que deveria ser colada nos espelhos dos banheiros de todos os pais executivos, para ser lida cinco vezes pela manhã, antes de saírem para o mundo. A frase é: “A manutenção e melhoramento do eu percebido são os motivos que estão por trás de todo comportamento”. Se as crianças que vemos no café da manhã ou os empregados que cumprimentamos ao chegarmos no escritório percebem a si mesmos de certas maneiras negativas, eles certamente agirão de modo que sejam coerentes com esta imagem.

Uma percepção errada de si próprio prejudica a criatividade e trás a sensação de incapacidade.

Portanto, nossa tarefa é muito mais profunda do que mudar o comportamento externo: devemos atingir o . E especialmente com os adolescentes, o auto conceito com que temos de lidar pode ser muito baixo. O psicólogo infantil, James Dobson, escreve: “Tenho observado que a grande maioria dos jovens entre doze e vinte anos de idade está amargamente decepcionada com o que é e com o que representa. Num mundo que cultua estrelas de cinema e homens milagrosos, eles se olham no espelho à procura de sinais de grandeza e enxerga apenas uma multiplicação assombrosa de acnes”.

As auto percepções negativas deveriam ser tratadas com um descaso benigno, e deveríamos refletir de volta alguma percepção positiva de quem eles são. Quando os alunos vêem a si mesmos como ruins em matemática, o que talvez queiram dizer é que tiveram dificuldades na última aula de matemática, e nossa tarefa é reforçar qualquer evidência de que eles têm mais aptidão do que parecia. Como escreve S.I. Hayakawa, há uma grande diferença entre dizer “fracassei três vezes” e dizer “sou um fracasso”.

A Justiça é cega, mas as vezes decide enxergar no escuro

“Pessoas fortes cometem tantos erros e erros tão medonhos como as pessoas “fracas”. A diferença é que as pessoas fortes os admitem, riem deles e aprendem com eles. É assim que ficamos fortes”.

Richard J. Needham

Foi Sêneca quem disse disse: “Se você é homem, tenha admiração por aqueles que tentam coisas grandes, mesmo que eles falhem”. E Theodore Roosevelt disse: “O único homem que nunca comete erros é aquele que nunca faz nada”.

Você quer saber mais?

McGinnis, Alan Loy. Bringing out the Best in people, Augsburg Publishing House, Minneapolis, Minnesota, USA, 1985.

Estudo e Saber.

A gravidez precoce traz riscos a saúde e prejudica a vida escolar das adolescentes

Onde está o aluno daqui? Foi trabalhar! E a aluna daqui, onde está? Ficou grávida e parou de estudar. A vida na escola pode ser bem chata, por isso muita gente vai para a escola da vida. Quem tem dinheiro estuda na particular e faz faculdade na pública. Quem não tem dinheiro vai na escola pública e depois vai "camelar". É justo? Não! Então cota. E resolve? Não. Começou mal, não é fácil consertar. Então tira de quem tem e nivela por baixo – tem gente que pensa pequeno assim. E tanto dinheiro de imposto, não dá para melhorar a escola para quem precisa ao invés de piorar a de quem tem? Quem tem sabe dar valor? Quem não tem sabe se quer mesmo ter? E Você, qual é a sua? O problema no fundo é que nessa república dos diplomas uma parte não estuda pra saber, e outra parte não dá aula para ensinar. O negócio é passar de não e ver o ano passar.

A evasão escolar em virtude do trabalho ainda é grande entre nossas crianças.

Ah, se eu soubesse, teria me esforçado mais. Jesus avisou seus alunos que deviam se dedicar. Quem não estivesse interessado deveria nem começar. Tudo muda quando você muda. Sua chance é agora! Seu desafio hoje é olhar também para o amanhã. Você não é um paciente. Você pode se dispor a saber.

Você quer saber mais?

Revista Melhor Amigo, Publicado por One Hope, 2000.

A vida urbana em Pompéia

Peristilo da casa do vettii em Pompéia.

Pompéia, originariamente uma cidade etrusca, foi ocupada pelos Samnitas no século V a.C. Depois disso, continuou a ser uma comunidade de língua osca, até que, no ano 80 a.C., Sila ali estabeleceu uma colônia. A seguir à sua destruição pela erupção de 79 a.C., Pompéia permaneceu sepultada sob uma camada de cinzas e de lava até ao século XVIII.

A economia de Pompéia baseava-se sobretudo nos produtos do seu fértil território, em especial o vinho e o azeite, sendo também um próspero centro industrial e comercial, sendo as principais indústrias as da manufatura e acabamento de tecidos. Existem também muitos vestígios de produção artesanal em pequena escala, de comércio retalhista e de outras atividades comerciais.

Como todas as cidades romanas, Pompéia tinha um governo local inspirado no de Roma. A instituição governante era o conselho da cidade (ordo), composto por 80-100 homens (decuriões) procedentes da classe dos proprietários, que ocupavam o cargo por toda a vida. Os magistrados executivos eram dois duoviri (o equivalente aos cônsules romanos) eleitos anualmente, assistidos por edis, que administravam as obras públicas. Encontram-se graffiti que demonstra que as eleições despertavam grande interesse.

Natureza-morta com ovos e tordos. As naturezas-mortas foram muito populares no período do Quarto Estilo (c. 55-79 d.C)

Enquanto os pobres viviam em pequenos apartamentos ou nas tabernae (lojas) que davam para as ruas, os ricos viviam em casas luxuosas. O modelo de casa de Pompéia centrava-se num grande vestíbulo (atrium), que dava para um peristilo. As casas eram ricamente decoradas com pinturas murais, de que provém a maior parte dos conhecimentos que temos de pintura romana. As pinturas dividem-se em quatro períodos ou estilos cronológicos.

Você quer saber mais?

Cornell, Tim. Matthews, John. Roma Legado de um Império, volume I, Edições Del Prado, Madrid, 1996.