domingo, 9 de agosto de 2015

As revoltas no campo e nas cidades



Jacqueries

As dificuldades do século XIV tornaram evidentes e explosivos os novos conflitos sociais.

Revoltas camponsesas:  Todos os grupos sociais enfrentaram as dificuldades do século XIV, mas o sofrimento dos camponeses, em especial dos servos impulsionou essa camada social à revolta.

A Guerra dos Cem anos (1337-1453): destruiu os campos cultivados e contribuiu para aumentar a fome. Ao mesmo tempo o tributos devidos à Igreja, aos governantes e aos senhores feudais aumentavam ano após ano. A falta de braços na agricultura, em razão da peste negra, encorajou os trabalhadores dos feudos a lutar por melhores condições de vida e liberdade. Várias outras revoltas camponesas explodiram na década de 1350 com destaque para as jacqueries, que ocorreram na França.

As jacqueries: inicialmente as jacqueries eram revoltas espontâneas de camponeses  que contestavam o pagamento de altos tributos. Com o passar do tempo, elas se tornaram manifestações armadas conta o poder da nobreza. Os nobres apelidaram os camponeses de “Jacques Bonhonme”, uma espécie de “João Ninguém” em nossa língua. Daí o nome jacquerie para esss rebeliões. As revoltas ocorreram em 1358 nas regiões francesas da Picardia e da Provença e nas áreas em torno de Paris. Os camponeses rebelados queimaram castelos e assassinaram senhores. A revolta foi reprimida e mais de 20 mil camponses foram mortos.

Revoltas urbanas: Nas cidades europeias dessa época também ocorreram várias revoltas. A cidade de Paris foi sede de uma revolta entre 1356 e 1358. Etienne Marcel, membro da alta burguesia e uma espécie de prefeito, liderou o movimento . Afastado da corte por motivos familiares, Etienne armou o povo para a revolta. O líder tentou ligar a rebelião às jacqueries, mas os dois movimentos foram reprimidos. Na região de Auvergne e Languedoc, no sul da França, camponeses e trabalhadores urbanos formaram bandos armados que ficaram conhecidos como Tuchins. Eles lutavam contra a cobrança de impostos e, em alguns casos, contra grupos mercenários.

A superação do feudalismo: As guerras, as más colheitas, a peste negra e as revoltas do século XIV desestabilizaram o feudalismo. Muitas famílias nobres perderam suas terras e se deslocaram para as cidades ou para as cortes reais. Outras procuravam casar as mulheres da família com ricos burgueses. O clero também perdeu parte de seus poderes, pois, aos poucos, deixava de ser constituído apenas por homens da nobreza. A burguesia foi em geral o grupo mais favorecido. Apesar das dificuldades, muitos burgueses compraram terras dos nobres e  passaram a ocupar cargos administrativos nas cortes. As mudanças também atingiram os camponeses. Depois da peste, das revoltas e do declínio demográfico, muitos adquiriram terras próprias e se livraram da servidão. Outros migraram para as cidades e se tornaram trabalhadores livres. 


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Projeto Araribá: História 8ª ano, organizadora Editora Moderna; obra coletiva. Editora responsável: Maria Raquel Apolinário. São Paulo: Moderna, 2010.p.44-47.

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