Consideramos agora essas maravilhas!
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Consideramos agora essas maravilhas!
A primeira cerimônia a que o integralista se submetia logo após o nascimento era o batizado integralista, que deveria ocorrer simultaneamente ao batismo cristão.
O ritual previsto para essa ocasião era o seguinte: o integralista deveria comunicar seu desejo de solenizar o batizado de seu filho com o ritual do Sigma, ao Chefe do Núcleo que prestará todo o seu concurso à solenidade. Os pais, os padrinhos e os integralistas convidados deveriam comparecer ao templo vestindo a camisa-verde.
Os “Plinianos” do Núcleo a quem pertenciam os pais deveriam comparecer ao templo, uniformizados, e deveriam colocar-se nas imediações da pia batismal, a distância conveniente.
Todos os integralistas e “Plinianos” presentes ao ato deveriam erguer o braço, em silêncio, no momento em que a criança recebesse a benção do sacerdote.
Ao final do ato religioso, a criança deveria ser envolta na bandeira integralista, e, fora do recinto da igreja, ser apresentada pelo pai ou pelo padrinho aos presentes, com as seguintes palavras:
“Companheiros! (nome da criança), recebeu o primeiro sacramento da fé cristã. Ao futuro pliniano, o primeiro Anauê. Os presentes responderão Anauê. Ao final dessa cerimônia, os plinianos formarão uma ala, de braços erguidos, por onde sairão todos os integralistas do templo.”
Dessa forma, o batizado integralista não anulava o batismo católico, ao contrário, deveria ocorrer simultaneamente ao batismo cristão.
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Cavalari, Rosa Maria Feiteiro. Integralismo: ideologia e organização de um partido de massa no Brasil (1932-1937), Bauru, SP: Edusp, 1999.
Protocolos e Rituais, capítulo X, artigo 155. In: Enciclopédia do Integralismo, vol. XI.
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Nos casamentos existiam rituais para o ato civil e para o religioso.
O ato civil, caso as famílias desejassem, poderia ser realizado na sede do Núcleo a que pertencesse um dos noivos. Se a cerimônia fosse durante o dia, a noiva deveria apresentar-se de blusa verde e o noivo deveria vestir camisa verde e calça branca, e camisa verde e calça preta, se fosse à noite.
Todos os integralistas, homens e mulheres, deveriam comparecer ao ato civil e religiosos vestindo o uniforme do Sigma, revestindo-se de todas as insígnias a que tiverem direto, e, quando os atos fossem solenes, deveriam formar alas por onde passariam os noivos.
As Bandeiras Nacionais e do Sigma deveriam ser colocadas em lugar de destaque na sala onde se realizava a cerimônia, simbolizando o altar da Pátria. Entretanto, se o casamento fosse realizado na Pretoria, as bandeiras só poderiam ser conduzidas para lá com a permissão do juiz.
Ao término do ato civil, após a assinatura do livro competente, a maior autoridade da Província deveria dizer:
“Integralistas! Nossos Companheiros (nomes) acabam de se unir perante a Bandeira da Pátria, assumindo em face da Nação Brasileira as responsabilidades que tornam o matrimônio, não um ato egoístico do interesse de cada um, mas um ato público de interesse da Posteridade, da qual se tornaram perpétuos servidores. Pela felicidade do novo casal, ergamos a saudação ritual em nome do Chefe Nacional. Aos nossos companheiros (nomes) três Anauês. Todos os presentes repetirão três vezes o Anauê.”
No ato religioso, que deveria ser realizado na igreja ou templo, salvo motivo de força maior, a noiva deveria estar vestida conforme a tradição brasileira, isto é como o próprio vestido de noiva, grinalda e véu, trazendo o distintivo integralista do lado do coração e o noivo deveria trajar camisa verde e calça preta.
Quando a cerimônia fosse solene, deveria se realizar da seguinte maneira:
“Os integralistas formarão ala em toda a nave, até o altar-mor, ficando as Blusas-verdes à direita e os Camisas-verdes à esquerda de quem entra. Os Plinianos e Plinianas serão colocados no local mais conveniente, podendo empunhar galhardetes com as cores nacionais e do Sigma. Os membros da família e as autoridades de maior graduação, deverão colocar-se na capela-mór, onde poderão também ficar as pessoas gradas não integralistas.
Tanto no ato civil quanto no religioso, a maior autoridade presente, deverá, de braço erguido, dizer em voz baixa ao novo casal: O Chefe Nacional considera-se presente a esta cerimônia e deseja todas as felicidades ao novo casal.
Voce quer saber mais?
Cavalari, Rosa Maria Feiteiro. Integralismo: ideologia e organização de um partido de massa no Brasil (1932-1937), Bauru, SP: Edusp, 1999.
Protocolos e Rituais, capítulo X, artigo 156. In: Enciclopédia do Integralismo, vol. XI.
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Por ocasião do processo de transferência para a milícia do além, deveria ser obedecido o seguinte ritual:
O caixão deveria ser coberto por uma Bandeira Integralista, podendo, em alguns casos, de acordo com a situação oficial do morto, levar a ainda a Bandeira Nacional. A câmara ardente deveria ser velada por uma guarda de “Camisas-verdes”.
O integralista ao entrar na câmara onde estava sendo velado o companheiro morto, deveria perfilar-se erguer o braço durante dez segundos.
O Chefe Nacional, quando não pudesse comparecer ao sepultamento, seria representado pelo Chefe Provincial ou pelo Chefe do Núcleo a que pertencia o morto.
Segundo seu critério, o Chefe Nacional poderia decretar luto nas fileiras do Sigma por um ou mais dias. Neste período não poderia ser realizada nenhuma reunião de caráter festivo. O sinal de luto, na camisa-verde, seria uma fita de crepe negra cobrindo o Sigma do braço.
O acompanhamento do enterro deveria ser feito pelos integralistas uniformizados e, no cemitério, deveriam proceder à chamada do morto da seguinte maneira:
Os integralistas formarão, alinhados e em silêncio, junto à sepultura, onde já estará colocado o caixão, e a autoridade presente de maior graduação (...) dirá: “Integralistas. Vai baixar a sepultura o corpo do nosso companheiro (nome do falecido), transferido para a milícia do além.” Fará um rápido panegírico do morto, findo o que dirá: Vou fazer a sua chamada; antes porém, peço um minuto de concentração em homenagem ao companheiro falecido.
Ao término desse tempo, deveria dizer: “Companheiro (nome do falecido). Todos os integralistas responderão Presente. No integralismo ninguém morre. Quem entrou neste Movimento imortalizou-se no coração dos camisas-verdes. Ao companheiro (nome do falecido) três Anauês. Todos responderão: Anauê, Anauê, Anauê.”
Nas sedes dos Núcleos ou nos lugares de reunião, a autoridade que estivesse presidindo à sessão deveria proceder à chamada do morto, obedecendo ao mesmo ritual descrito acima.
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Cavalari, Rosa Maria Feiteiro. Integralismo: ideologia e organização de um partido de massa no Brasil (1932-1937), Bauru, SP: Edusp, 1999.
Protocolos e Rituais, capítulo X, artigo 157-162. In: Enciclopédia do Integralismo, vol. XI.
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Entre os rituais da Ação Integralista Brasileira, acontecia a celebração da Noite dos Tambores Silenciosos previa-se uma cerimônia bastante longa, com mais de três horas de duração, durante as quais juramentos, cantos de hinos e orações em silêncio mesclavam-se a rufar de tambores e declamações de poesia.
Essa cerimônia aconteceu pela primeira vez em 1935, em Blumenau, durante o I Congresso Meridional Integralista e contou com a presença de 40 mil participantes.
Plínio Salgado Referia-se a esse evento da seguinte maneira:
“(...)não se descreve o que foi esse instante em mais de 1600 núcleos, integralistas do Brasil, desde o Oiapoque ao Chuí, desde o litoral ao sertão do oeste. Só quem viu, ouviu e sentiu em Blumenau. Foi um abalo de alma, escutar três minutos os tambores que não rufam mais. Foi um instante de poderoso misticismo, um momento de inefável entusiasmo.”
O ritual que deveria ser seguido para essa ocasião era o seguinte:
I-Ás 21 horas, a autoridade máxima local abre a sessão, sentando-se, porém, na presidência, o integralista mais pobre, mais humilde que representará o Chefe Nacional. Canta-se o Hino Integralista. Faz-se a chamada dos mártires do integralismo e dos mortos do núcleo, respondendo todos: Presente.
II-Procede-se à renovação do juramento e do juramento à Bandeira Nacional;
III-Leitura dos capítulos do Manifesto de Outubro;
IV-Fala um orador. Quando o relógio marcar meia noite em ponto, ergue-se a autoridade que estiver dirigindo os trabalhos e diz: É meia noite. Em todas as cidades da imensa Pátria, nos navios, em alto mar, nos lares, nos quartéis, nas fazendas e estâncias, nas choupanas do sertão, nos hospitais e nos cárceres, os integralistas do Brasil vão se concentrar três minutos em profundo silêncio.
É a “Noite dos Tambores Silenciosos”.
Atenção!
(Uma ou mais caixas surdas batem, devagar, durante esses três minutos).
Os integralistas presentes fazem, mentalmente, a seguinte oração, ou será impressa e distribuída profusamente na reunião, como título de “Oração dos Tambores”:
“Senhor, escutai a prece dos três mil tambores que estão rufando neste instante em todo o mapa da Pátria. Ajudai-nos a construir a Grande Nação Cristã; inspirai-nos nas horas da dúvida e da confusão; fortalecei-nos nas horas do sofrimento, da calúnia e da injustiça; esclarecei nossos inimigos para que eles compreendam quanto desejamos a sua própria felicidade; defendei nosso Chefe e nossa Bandeira e levai-nos ao triunfo, pelo bem do Brasil”.
Decorridos os três minutos, calados os tambores, o presidente da sessão dirá: “Esta cerimônia acaba de ser realizada em todas as cidades e povoados de todas as Províncias do Brasil. O Chefe está falando neste momento na capital do país. A sua voz exprime o pensamento e o sentimento de um milhão de camisas-verdes, vigilantes que montam guarda às tradições da Pátria e cujos corações batem, como um milhão de tambores que nenhuma força poderá fazer calar, porque eles pertencem a Deus e anseiam pela grandeza da posteridade nacional”;
V-Imediatamente após essas palavras, a autoridade que preside à sessão senta-se, e, sem que seja necessário dar a palavra, o melhor declamador,ou a melhor declamadora do núcleo dirá a poesia de Jaime Castro:
A NOITE DOS TAMBORES SILENCIOSOS
Zero hora no cronômetro integral
De toda a imensa vastidão da Pátria
Nas cidades, nos mares, nos sertões,
Um trágico bater de caixas surdas...
É a noite dos tambores silencioso
Três minutos, o rufo no silêncio,
Traduz um grande apelo e um grande choro
E simboliza os nossos corações.
II
A alma da Pátria, inteira está em nós,
Segredando que estamos vitoriosos
Somos neste momento a própria Pátria,
E distinguimos no rumor da voz
Que vem do íntimo da alma dos tambores,
Um soluço de angústia nacional.
III
Há nessas misteriosas ressonâncias
O distante tropel dos bandeirantes
Desbravando as florestas brasileiras;
O balbuciar das tribos aturdidas,
Das feras o rugido, a voz da inúbia
-A voz do Brasil virgem dos Tupis.
IV
Enche nossos atônitos ouvidos
Todo um mundo de sons intraduzíveis
-São as vozes que foram abafadas,
Pelos pulsos de ferro da injustiça.
-As vozes dos patriotas esquecidos,
Dos grandes brasileiros ignorados.
V
Vêm-nos de envolta, qual terrível côro,
Os surdos ais dos negros sufocados,
Estrangulados ao vibrar do látego.
Uma paisagem trágica avassala
O nosso pensamento neste instante
Os campos do nordeste, ressequidos,
Fazem lembrar um panorama d’Africa...
VI
Através desses campos na savanas,
Milhões de brasileiros sofrem fome,
Vemos na dor dessa paisagem morta,
A própria dor dos homens que ali vivem,
O rufo continua. Pelo ambiente
Há um bárbaro tumulto. Os grandes filhos
Do Brasil do passado, estão conosco.
VII
Vago bater de marcha acelerada
Semelhante ao relar de uma cascata,
Ao rugir de um tufão pela floresta,
Aproxima-se. É sempre mais distinto.
Cresce, aumente, reboa, estruge, empolga,
Vem de todos os lados, e recorda,
O espetáculo do encontro do oceano
Com a enorme caudal dos grandes rios.
VIII
Escuta-se uma súbita parada...
São as legiões de farda cor de selva
Que vem se recolher da grande marcha.
Agora á voz do Chefe que escutamos.
Ante as legiões sem fim, ele anuncia
A vitória completa, e, diz que ali
É que começa a verdadeira luta.
Sacode intenso frêmito as legiões;
Fá-las vibrar num ímpeto de júbilo...
IX
E as mãos que se estorciam na angústias
De um século de doida expectativa,
Se ergueram para o céu num arremesso
De alegria, de glória e redenção.
E, entre os muitos milhões de braços
Elevaram-se os braços dos descrentes,
Dos tíbios, dos perversos, dos inúteis;
E a interjição de espanto que tiveram
Foi o grito de nossa saudação!
VI-Termina a declamação, o presidente da mesa levanta-se, procedendo-se ao juramento habitual constante dos Protocolos.
Canta-se o Hino Nacional.
O presidente da sessão exclama: Pelo Brasil, futura Potência entre as Potências, que nós construiremos com a energia do nosso Espírito, com a força do nosso coração e com a audácia do nosso braço, três Anauês.
Todos respondem: Anauê, Anauê, Anauê.
Finalmente, o presidente da mesa exclama: A Deus, o criador do universo, para que nos inspire, fortaleça e conduza.
Quatro Anauês.
Todos respondem: Anauê, Anauê, Anauê, Anauê.
Encerra-se a sessão e, enviasse um telegrama à Chefia Nacional comunicando a realização do evento e o número de participantes. Nesses telegramas, que seriam posteriormente publicados nos jornais, a expressão Tambores Silenciosos deveria ser usada.
A título de ilustração, transcrevo um telegrama do Núcleo de Rio Claro-SP, enviado ao Chefe Nacional em 1935, publicado no jornal A Offensiva:
“Rio Claro (São Paulo) – Grande reunião formidável assistência tambores rufaram meia noite, comemoração terceiro aniversário intensa vibração cívica fé inabalável nossa doutrina. O Brasil está de pé. Vibrantes Anauês." (A) Pimentel Junior.
Cavalari, Rosa Maria Feiteiro. Integralismo: ideologia e organização de um partido de massa no Brasil (1932-1937), Bauru, SP: EDUSP, 1999.
Plínio Salgado, A Noite dos Tambores Silenciosos, in: A Offensiva, ano II, Rio de Janeiro, 12 de outubro de 1935, n.74, p.3
Protocolos e Rituais, Capítulo XI, artigo l67.
A Offensiva, 19 de outubro de 1935, número 75, p. 12.
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No século XV, em uma pequena aldeia
perto de Nüremberg, vivia uma família
com vários filhos.
Para pôr pão na mesa para todos,
o pai trabalhava cerca de 18 horas
diárias nas minas de carvão, e em
qualquer outra coisa que se apresentasse.
Dois de seus filhos tinham um sonho:
queriam dedicar-se à pintura, mas sabiam
que seu pai jamais poderia enviar os dois
para estudar na Academia.
Depois de muitas noites de conversas e
troca de idéias, os dois irmãos chegaram
a um acordo : lançariam uma moeda para tirar
a sorte, e o perdedor trabalharia nas minas
para pagar os estudos ao que ganhasse.
Ao terminar seus estudos, o ganhador
pagaria então, com a venda de suas obras,
os estudos ao que ficara em casa.
Assim, os dois irmãos
poderiam ser artistas.
Lançaram a moeda num domingo ao
sair da Igreja. Um deles, chamado Albrecht,
ganhou, e foi estudar pintura em Nüremberg.
Então o outro irmão, Albert, começou o perigoso
trabalho nas minas, onde permaneceu pelos
próximos quatro anos para pagar os estudos de
seu irmão, que desde o primeiro momento tornou-se,
logo, um sucesso na Academia.
As gravuras de Albrecht, seus entalhes e seus óleos
chegaram a ser muito melhores que os de muitos de
seus professores. Quando se formou, já havia começado
a ganhar consideráveis somas com as vendas de sua arte.
Quando o jovem artista regressou à sua aldeia,
a família Dürer se reuniu para uma ceia festiva
em sua homenagem.
Ao finalizar a memorável festa, Albrecht se pôs de pé
em seu lugar de honra à mesa, e propôs um brinde à seu
irmão querido, que tanto havia se sacrificado,
trabalhando nas minas para que o seu sonho de estudar
se tornasse uma realidade. E disse:
“Agora, meu irmão, chegou a tua vez.
Agora podes ir a Nüremberg e perseguir teus sonhos,
que eu me encarregarei de todos os teus gastos”.
Todos os olhos se voltaram, cheios de expectativa,
para o lugar da mesa que ocupava seu irmão.
Mas este, com o rosto molhado de lágrimas,
se pôs de pé e disse suavemente:
“Não, irmão, não posso ir a Nüremberg.
É muito tarde para mim. Estes quatro anos
de trabalho nas minas destruíram minhas mãos.
Cada osso de meus dedos se quebrou pelo menos
uma vez, e a artrite em minha mão direita tem
avançado tanto que me custou trabalho
levantar o copo para o teu brinde.
Não poderia trabalhar com delicadas linhas,
com o compasso ou com o pergaminho, e não
poderia manejar a pena nem o pincel.
Não, irmão, para mim já é tarde. Mas estou feliz
que minhas mãos disformes tenham servido para que
as tuas agora tenham cumprido seu sonho”.
***Mais de 450 anos se passaram desde esse dia.
Hoje as gravuras, óleos, aquarelas, entalhes e
demais obras de Albrecht Dürer podem ser vistos
em museus ao redor de todo o mundo.
Para render homenagem ao sacrifício de seu irmão,
Albrecht Dürer desenhou suas mãos maltratadas,
com as palmas unidas e os dedos apontando ao céu.
Chamou a esta poderosa obra simplesmente “MÃOS”,
mas o mundo inteiro abriu de imediato seu coração
à sua obra de arte e mudou o nome da obra para:
“Mãos que oram”.
**Tela de Albrecht Dürer
Um dia, Albrecht encontrou Franz de joelhos, com as suas mãos postas em atitude de oração, ásperas, no entanto, oferecidas a Deus em amoroso sacrifício. Prontamente, Dürer desenhou o momento e produziu um símbolo do significado da oração. Desde então, a oração intercessora, simbolizada por aquela atitude faz-nos lembrar que a oração e a amizade correm juntas. A pessoa a Quem oramos teve Suas mãos atravessadas pelos cravos em nosso favor.
Na próxima vez em que vir uma cópia desta obra,
olhe-a bem. E que ela sirva para que, quando você
se sentir demasiado orgulhoso do que faz,
e muito seguro de si mesmo, lembre-se que, na vida,
…ninguém triunfa sozinho!
**“E, como a geometria é a base de todas
as pinturas, eu decidi ensinar seus rudimentos e
princípios aos mais novos, ansiosos pela arte.
”(Course in the Art of Measurement)
* Albrecht Dürer
* Nasceu – 21 May 1471,
in Imperial Free City of Nürnberg (now in Germany)
+ Faleceu -6 April 1528,
in Imperial Free City of Nürnberg (now in Germany)
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Um velho índio descreveu certa vez seus conflitos internos: “Dentro de mim existem dois lobos: um deles é cruel e mau; o outro é muito bom. Os dois estão sempre brigando. “Quando então lhe perguntaram qual dos dois lobos ganharia a briga, o sábio índio parou, refletiu e respondeu: “Aquele que eu alimento.”
E você? A quem está alimentando?
Procure alimentar-se bem, conversando com Deus em oração, lendo a sua Palavra, visitando Sua casa – a igreja, amando ao próximo sem esperar por alguma recompensa, consolando um amigo, emprestando seus ouvidos a quem necessite e, de forma especial, confiando plenamente no perdão que Jesus Cristo nos concede mediante nosso real arrependimento.
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É bem provável que você já tenha assistido ao “Big Brother, na TV. Pois saiba então, que o título do programa foi inspirado na obra de ficção “1984”, de George Orwell que previa que as populações seriam vigiadas pelo olho do “Grande Irmão”, mantendo todos sob controle total.
Como você agiria se soubesse que está sendo espionado? Talvez você não seria o mesmo, até acostumar-se com a câmeras ocultas.
Acontece que já nos acostumamos a elas. Nesta nossa aldeia global, elas á fazem parte do cotidiano. Basta entrarmos em bancos, lojas ou residências.
Governos e organizações possuem projetos para controle de populações visando evitar o crime e o terrorismo. Isso nos leva bem próximo daquilo que Orwell previa.
Na verdade, já somos observados antes mesmo de vir ao mundo. Há alguém que está sempre nos olhando, e muitas vezes nem nos damos conta disso. É o nosso Big Father. O Grande Pai. Há mais de três mil anos, o sábio rei Davi dizia: “Ó Senhor Deus, tu me examinas e me conheces. Tu sabes tudo o que eu faço”.
O Big Brother de Orwell sugere um controle total dos seres humanos através das câmeras. Nosso Big Father, sem precisar delas, sabe de cada um de nossos movimentos e nos dá a liberdade de executá-los. Conhece nossas fraquezas e incoerências e ainda assim nos ama. Respeita nossa individualidade e não nos coloca no “paredão”. Saber disso é ter a verdadeira segurança e paz.
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