terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Nacionalismo não é Nazismo

Nacionalismo não é Nazismo : este tem muito mais a ver com conceitos raciais e étnicos do que com nações. Hitler pregava a superioridade germânica , não alemã.
Existem certas mentes confusas que julgam qualquer manifestação nacionalista como nazismo ; Nacionalismo é apenas lutar pelos interesses de seu povo , é sentir orgulho pela sua pátria. Nazismo é atribuir inferioridade étnica a povos quaisquer , é julgar a superioridade racial de seu povo frente aos demais , é passar por cima dos outros povos em nome do seu próprio (um bom nacionalista sabe onde acaba os direitos de seu país e onde começam os do outro ). Nazismo é perseguição , morte , genocídios , humilhação , extermínio : Nacionalismo é orgulho das conquistas de seu povo , é não se deixar submeter aos interesses externos.
No Brasil costuma-se às vezes associar-se Nacionalismo a Ditadura Militar. Essa visão é absurdamente bizarra : foram governos que privilegiaram completamente os interesses externos em detrimento dos nossos , até porque só existiram devido ao suporte americano. Mesmo que um trabalhador brasileiro esteja muito mais próximo , em suas angústias , de um trabalhador argentino do que de um empresário brasileiro, nada justifica criar sobre esses fatos a falsa ideia de luta de classes.
Tem de se saber o limite onde o radicalismo começa a obscurecer e a tornar-se fim do nacionalismo. Pensar apenas em luta de classes é ingênuo : o assalariado brasileiro pode até ter as mesmas exigências de um assalariado argentino , mas certamente não são as mesmas de um assalariado sueco , pois esse ganha muito melhor. Portanto não dá pra se pensar numa luta de classes em escala mundial muito menos nacional, como muitos fazem : existem locais onde a distribuição de renda é muito melhor do que no Brasil , suavizando a diferença entre assalariado/dono dos meios do produção.
Exemplo de enforcamento praticado pelos nazistas no leste europeu. Isso não é nacionalismo, mas sim assassinato e dominação.
Para finalizar essa curta ideia sobre o Nacionalismo , se tivéssemos tido em nossa história governos realmente nacionalistas , com certeza não estaríamos nessa situação lastimável em que nos encontramos hoje , completamente abertos aos estrangeiros. Nossas ditaduras militares tem com certeza muito mais a ver com Nazismo do que com Nacionalismo.
Mulheres polonesas sendo levadas para o meio da mata para serem executadas por soldados da SS.
O Integralismo não se inspirou no nazismo. Quando o Integralismo surgiu ninguém nem sabia o que era nazismo no Brasil. E depois, o Integralismo, que é movimento autenticamente nacional, sempre foi contrário ao racismo, base do nazismo, e Plínio Salgado foi o primeiro pensador brasileiro a condenar publicamente o nazismo.
O Integralismo nunca foi contra os sindicatos, antes muito pelo contrário. O companheiro Integralista Olbiano de Mello, por exemplo, sempre defendeu a transformação do Brasil em uma

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A AMAZÔNIA E A COBIÇA INTERNACIONAL


A Amazônia corre sério risco. O Plano Colômbia está em plena execução. Com o pretexto de combate ao narcotráfico, os americanos já estão na parte colombiana da floresta amazônica. Não é de hoje que a rica região amazônica brasileira é alvo da cobiça internacional. A estratégia atualmente adotada pelos "donos do mundo" para conquistar a Amazônia não é pelo confronto direto e sim por via indireta, como, por exemplo, através da demarcação de terras indígenas.

Na realidade, já existem precedentes bem conhecidos por todos nós, brasileiros. Em 1850, os EUA já pregavam a ocupação internacional da região. Em 1930, o Japão defendeu a tese de abrigar naquela área excedentes populacionais. Em 1949, a UNESCO sugeriu a criação do Instituto Nacional da Hiléia Amazônica, com funções executivas. Em 1960, o Instituto Hudson defendeu a tese da criação de sete lagos na região. Em 1992, a chamada ECO-92 (Conferência Internacional), realizada no Rio de Janeiro, avançou o processo. A seguir, constatamos a realização, em maio de 1993, de manobras das Forças Armadas dos EUA, a menos de 100 km de nosso território, sob a desculpa de combate ao narcotráfico, ao mesmo tempo em que construíram gigantesca base aérea no Paraguai e adestraram uma divisão especial para combate na selva.

Em novembro de 1993, a ONU proclamou a Declaração Universal dos Direitos dos Índios, já preparando a criação da chamada "nação yanomami", a ser transformada posteriormente num "estado soberano". É sabido que os EUA concederam 28 ha de terra a cada índio norte-americano, enquanto o governo Collor destinou cerca de 9 milhões de ha a alguns milhares de índios yanomamis, em faixa contínua à concedida pela Venezuela, onde também a mesma tribo conseguiu um terreno equivalente para não mais de 3.000 índios. É muita coincidência. Um índio levaria mais de 70 anos para percorrer, andando, de um extremo a outro, a área demarcada.

O Conselho Mundial das Igrejas, em seu documento "Diretrizes para a Amazônia", prescreve a internacionalização da área. O ex-presidente François Mitterand declarou que "alguns países deveriam abrir mão de sua soberania em favor dos interesses globais". O ex-presidente Gorbachev afirmou "O Brasil deve delegar parte de seus direitos sobre a Amazônia aos organismos internacionais". O ex-vice-presidente dos EUA, Sr. Al Gore, bradou: "a Amazônia é um patrimônio da humanidade e não dos países que a ocupam". E o estrategista da guerra do Vietnã, Sr. Henri Kissinger, enfatiza: "não devemos permitir que surja, ao sul do Equador, mais um tigre asiático". Todos na linha da defesa da extinção do Estado Nacional Soberano brasileiro, da restrição da soberania, da reunião das nações indígenas, do desmonte das Forças Armadas brasileiras, da prevalência das questões ecológicas. Qualquer semelhança não é mera coincidência. E há "brasileiros" que estão de acordo com isto. Por muito menos Joaquim Silvério dos Reis passou à História como traidor da pátria.

Lembram-se das festividades dos 100 anos do Teatro de Manaus, quando uma fortuna foi paga ao tenor Carreras, do filme Anaconda, rodado na região, e na edição de duas séries especiais contra a "destruição da Amazônia", dos seriados Super-Homem e Robocop ? Tudo isto faz parte da gigantesca orquestração dos "senhores do mundo", que financiam regiamente a mídia internacional e nacional para difamar o Brasil, vendendo a idéia de que não temos condições de administrar nosso território. É o emprego da expressão psicossocial.

Na expressão econômica, os organismos internacionais vão até o limite do intolerável em suas pressões. Recentemente , foi quebrado, na prática, o monopólio do petróleo, pelo Dr. David Zylbersztajn, com a licitação de 27 áreas de nove bacias sedimentares brasileiras em junho. A participação das multinacionais no faturamento da indústria passou a 44% e das empresas estrangeiras no segmento das grandes empresas passou para 42%. O crescimento do controle estrangeiro das empresas nacionais cresceu para 35% em 1997. E os alienígenas responderam por 44% do total exportado pela nação em 1997. Das 530 maiores empresas do país, 50% não pagam imposto de renda e das 66 maiores instituições financeiras, 42% também não recolhem, além de 34% dos tributos pagos pelas empresas estarem "sub judice". A cada R$ 1,00 arrecadado corresponde R$ 1,00 sonegado. O pagamento de juros nominais atingirá mais de 120 bilhões em 2001.

Na expressão militar, foi criado o Ministério da Defesa. O Comandante do Exército advertiu: novas restrições exigem estudo acurado para que não " atinjam a capacidade operacional das Forças , no cumprimento de suas missões constitucionais".

Na expressão política, procuram validar ações danosas ao Brasil, tornando-as irreversíveis. O presidente FHC proclamou, em discurso pronunciado no dia mundial do meio ambiente, às margens do rio Japurá: "Esta Amazônia é e será cada vez mais de brasileiros conscientes da importância da Amazônia. Se não houver continuidade das ações a questão ecológica nunca será resolvida no país". E, ao mesmo tempo, enviou ao Congresso a chamada "lei do desarmamento do cidadão". Soa estranho, na atual conjuntura, quando o país não tem nem poder nuclear, nem mais indústria bélica própria, enquanto os EUA aniquilam um país soberano, sem apresentação de provas conclusivas sobre os autores do atentado terrorista. Será que é para facilitar a tomada de nosso território e de nossas riquezas? Afinal, sabemos que numa guerra convencional não temos chance, só restando a guerrilha na selva, pois aos invasores não interessa a destruição das riquezas existentes através de bombardeios. E então será importante a posse de todo tipo de arma, até facas, bastões etc. por aqueles que vão defender nosso patrimônio e nossa soberania

E as últimas máscaras caíram. O senador republicano Paul Coverdell, presidente do subcomitê de relações exteriores do Senado norte-americano para assuntos do hemisfério ocidental, pregou, no dia 25.02.99, em Washington-EUA, a intervenção direta, de maneira unilateral, na América Latina, a pretexto de "proteger" a democracia. O senador afirmou que as ações da OEA (Organização dos Estados Americanos) na região têm sido insuficientes e chegou a afirmar que a América Latina atingiu um estágio em que golpes militares já não são aceitos. De acordo com ele, os EUA "devem ir mais fundo no combate a golpes em câmara lenta, em que um líder eleito livremente esmaga a democracia em seu país". Como exemplo, o senador citou a Venezuela, onde, segundo ele, o presidente Hugo Chávez teria adotado medidas para concentrar o poder em suas mãos, passando por cima de controles constitucionais. As idéias de Coverdell serão difundidas no Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, um centro de investigação de tendência conservadora.

A História mostra que, ao longo do tempo, os EUA já realizaram diversas intervenções diretas militares, como no Panamá e Granada, mas a maior parte é feita através de ações indiretas, como, recentemente, no Paraguai e no Equador, quando ameaçaram impor sanções econômicas, chegando até a perspectiva de um bloqueio de comércio, a exemplo do ocorrido em Cuba, além de empregar na coação administrações caudatárias, como a do Brasil. No Paraguai, o objetivo explícito era esmagar o general nacionalista Lino Oviedo, próximo de empalmar o poder, pois elegeu, com seu apoio, o candidato vencedor, obrigado a renunciar, depois do assassinato do vice-presidente que a mídia internacional amestrada atribuiu, sem provas, a autoria intelectual ao general. No Equador, chegaram a derrubar, em questão de horas, a junta constituída após a renúncia formal do presidente deposto, depois de "dolarizar" a economia, para mantê-la.

Contam com a cumplicidade, a subserviência, a vassalagem de grande parte das elites dos países periféricos. Por intermédio dos "neoentreguistas", bem como dos velhos entreguistas, dominam a economia, controlam os centros de irradiação de prestígio cultural (meios de comunicação de massa, universidades, teatro, cinema), financiam os seus servos em campanhas a cargos eletivos, de vereador a presidente, elegendo os mais dóceis ao seu comando. Basta o leitor olhar para as administrações de vários países integrantes da América Latina, para constatar a realidade. E, não satisfeitos, chegam ao acinte de empregar seu aparato de inteligência, braço do complexo militar-industrial norte-americano, para, em cooperação com países cúmplices (anglo-saxões), praticar espionagem industrial de seus próprios "aliados", inclusive na Europa, por meio da NSA (Agência Nacional de Segurança), capaz de interceptar as comunicações de qualquer natureza, seja qual for o meio utilizado. É a rede Echelon.

É sabido que um americano médio consome o equivalente a dez vezes aquilo que um brasileiro médio. E querem continuar a usufruir as benesses do avanço do processo civilizatório, sem levar em conta os custos, inclusive ecológicos e ambientais, negando-se até a subscrever o Acordo de Kyoto. Tentam imputa-los aos países emergentes, como o Brasil. O objetivo deles é a manutenção de suas posições hegemônicas, a qualquer custo.

O crime perpetrado contra a humanidade, sob a desculpa da "globalização", em nome do neoliberalismo, onde poucos ganham muito e muitos perdem o pouco possuído, não passará incólume na História. Suas conseqüências danosas continuam a ser flagradas e denunciadas passo a passo, tais como: o esfacelamento de nações outrora prósperas como a Iugoslávia, a destruição implacável de povos e etnias como os palestinos, a imposição do conceito de soberania relativa, quando os EUA, sem autorização expressa da ONU, atacam violentamente outros países. Ontem, a antiga Iugoslávia. Hoje, o Afeganistão. Amanhã, poderá ser qualquer um. Um número cada vez maior de nações e povos ultrapassa os limites da linha de pobreza, devido ao brutal processo de concentração de renda. A riqueza vai sendo transferida progressivamente para os países mais ricos, via comércio internacional, onde os índices de relação de troca penalizam cada vez mais os países menos desenvolvidos. Outro instrumento importante de transferência consiste no pagamento de juros extorsivos, provenientes da formação de dívidas originárias, principalmente, do perverso mecanismo de juros sobre juros, tornando impossível a liquidação do principal. Outro mecanismo empregado reside no pagamento de "royalties", lucros e dividendos, cada vez mais volumosos, fruto da ampliação de investimentos dos "donos do mundo" nas nações periféricas, em especial em setores estratégicos e vitais como comunicações, energia, água.

Parece um retorno ao passado. Na época das grandes navegações, países com pequena extensão territorial e população modesta, como Portugal e Espanha, detentores de tecnologia de ponta, à época, capital e iniciativa, realizaram estes feitos para ocupar regiões ricas em recursos naturais, com vasta extensão territorial, como, por exemplo, as Américas. O filme se repete. Portugal, França e Espanha estão aplicando vastos recursos no setor energia. Os EUA em comunicações. A Vale do Rio Doce comprada pelos "donos do mundo". Possui o direito de lavra de um subsolo possuidor de reservas no valor de trilhões de dólares. A estratégia deles é trocar "papel-pintado" por recursos vitais, que serão escassos no terceiro milênio, como a água.

O Brasil é detentor da maior reserva de água doce do mundo, em sua maior parte na Amazônia. O "ouro branco" será o recurso mais raro e disputado, nos próximos anos. Guerras acontecerão por sua causa. Nos EUA, a Flórida e a Califórnia já estão dessanilizando a água do mar, a custos elevados, por carência de água doce. E eles estão interessados em garantir, para o futuro, a propriedade destes recursos raros. Hoje, o petróleo. Amanhã, a água. Daí a cobiça internacional pela rica região amazônica. Não é só a água. São os recursos minerais, vegetais, a biogenética, a fauna. Não será exagero afirmar que a nação possuidora da Amazônia será a potência do terceiro milênio. Por isto, devemos ocupa-la não só militarmente, como economicamente, para mantê-la no Brasil. Caso não o façamos, de imediato, perderemos, direta ou indiretamente, esta terra de Canaã, herdada de nossos antepassados. Com a cumplicidade de traidores da pátria os "donos do mundo" vão tomando posse da região, a pretextos vários. Demarcação de terras indígenas, sob a orientação de ONGs estrangeiras, compra de territórios, ocupação dissimulada através de "grilagem", criação de reservas ambientais.

Prof. Marcos Coimbra

Professor Titular de Economia na UNiversidade Candido Mendes, Professor na UERJ e Conselheiro da ESG

É necessário agirmos enquanto é tempo para evitar a perda irreparável.

Correio eletrônico:mcoimbra@antares.com.br

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domingo, 12 de fevereiro de 2012

O fio da espada ? Charles de Gaulle

RESUMO

(Para meditação)

No cenário do tempo de paz, o homem público detém o papel principal. (...). De repente, a guerra retira um outro dos bastidores, impele-o ao primeiro plano, projeta sobre ele o facho das luzes: surge o chefe militar. Tem início uma peça na qual o político e o militar irão representar juntos. (...).

O político se esforça para dominar a opinião do monarca, do Conselho do povo, pois é de lá que ele extrai a ação. (...). Inconstante companheira, a opinião o segue com um passo caprichoso, (...).Toda sua vida, toda sua obra têm um caráter instável, agitado, tumultuoso que o opõe à do soldado.

Este tem por profissão o emprego das armas, (...). A partir do dia em que as empunha, o soldado é submetido a uma disciplina que não mais o deixa. (...).

A esse preço, porém, ela lhe abre o império da força. Por isso, se muitas vezes sofreu sob a disciplina, ele a mantém, melhor ainda: a ama e se glorifica daquilo que ela lhe custa, dizendo: “É minha honra!”(...).

O político e o soldado trazem ao empreendimento comum características, procedimentos e cuidados muito diferentes. (...).

Dessa desigualdade resulta alguma incompreensão. (...).
(...), o gosto pelo sistema, a segurança, a rigidez, pelos quais o espírito da profissão e as suas longas coações imprimiram no soldado como que uma segunda natureza, ao político parecem incômodos e sem atrativos. (...).

Essa falta de simpatia recíproca entre o político e o militar não é, em essência, deplorável (...).

Contudo é necessário que se possam entender. Políticos e soldados têm de colaborar, mesmo que não queiram. (...).

Durante os longos períodos em que a pátria não está diretamente ameaçada, a opinião pública opõe-se aos encargos militares. (...). Tem-se muitas vezes por desperdício tanto dinheiro consagrado às forças que não combatem. (...).

Cedo ou tarde, porém, prevista ou não, desencadeada de propósito ou suportada com horror, eis a guerra. No primeiro brilhar das espadas a ordem dos valores se subverte. Saindo da penumbra o chefe militar é investido imediatamente de uma autoridade estarrecedora. Em um piscar de olhos, seus direitos como deveres atingem limites extremos. (...). O futuro da pátria depende imediatamente daquilo que ele decide. (...).

(...), transformados pela abnegação e preocupados com o exemplo a dar, o governante e o soldado se entendem, (...).

Mas eis que a guerra desencadeia o seu cortejo de lutos e decepções. As paixões das massas se elevam ao paroxismo. Essa onda terrível, (...), não é entendida pelos homens de Estado sem vacilação. O sangue e as riquezas do povo que eles levam aos campos de batalha e pelos quais, afinal de contas, respondem, outros chefes tem de utilizá-los, e o governante deve responsabilizar-se pelo destino dos cidadãos, assim como pelo país e pelo seu próprio, e até mesmo pelo dos homens distantes, cuja arte ciumenta não admite intrusos. Essa angústia, (...), constitui em tais momentos a pior prova do poder.(...).

Se a vitória não se faz esperar o mal-estar é rapidamente apagado. (...). Porém, se o perigo cresce, o azedume se espalha, exaspera-se, na proporção do tumulto público.(...).

Transtornados pela crise, o político e o soldado, de repente, acham insuportável essa dependência recíproca na qual se vêem acorrentados. (...). Eis rompido o equilíbrio, desdenhada a ordem, esmagados os ímpetos. A ação, daí em diante, torna-se incoerente. O desastre acorre.

(...). Certamente, a condução da guerra pertence ao homem de Estado; as operações, ao militar. Mas onde cada um deve parar? Em que medida a estratégia e a política reagirão uma sobre a outra? (...). Basta considerar como o jogo foi conduzido em muitas ocasiões sancionadas pela vitória, para se constatar como o talento dobra à necessidade e às circunstâncias a doutrina e os procedimentos, e que não se acorrentam por fórmulas as contingências da ação.

(...), o caráter de crise brutal que reveste a guerra confere ao comandante militar a maior parte dos atributos próprios do governo.

Este porém [o político], fixadas as frentes, retoma o primeiro plano. É o povo que ele deve utilizar. Aumentar efetivos, mobilizar a indústria, administrar o moral dos cidadãos, ajustar-se com os aliados, tal é, desde então, o maior assunto. (...). Do mesmo jeito, estreita-se a dependência mútua da direção da guerra e das operações. A necessidade de limitar as perdas de homens tutela a estratégia. (...). O estado moral do Exército depende do estado moral do povo.

(...), a conduta da guerra consiste acima de tudo em manter a vontade nacional à altura do perigo. A mais justa glória consagra o homem de Estado que a isso soube dedicar-se sem cuidar de mais nada.

(...): nada se faz de grande sem grandes homens, e esses o são por o terem querido. (...).

Que os políticos e os soldados queiram, pois, a despeito das obrigações e preconceitos contraditórios, começar a se habituar do seu interior à filosofia que convém, e se verão, quando preciso, belas harmonias. (...): não há nas armas carreira ilustre que não tenha servido a uma política importante, nem uma glória de homem de Estado que não tenha dourado o brilho da defesa nacional.(O Fio da Espada – Charles de Gaulle)

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O Manuscrito de Voynick


O manuscrito de Voynich é, sem dúvida, o mais misterioso de todos os textos antigos já encontrados. São 200 páginas de sete por dez polegadas. Esta escrito de frma cursiva corrente num alfabeto que nunca foi visto em nenhum outro lugar. Ninguém sabe o que significa. Durante Segunda Guerra Mundial especialistas em decifrar códigos secretos da América tentaram decifra-lo, mas falharam. Embora o manuscrito fosse achado na Itália, análises mostram que o texto é completamente diferente de qualquer idioma europeu. Contém imagens de várias coisas: plantas, estrelas, e o mais estranho de tudo, moças nuas tomando banho como que saidas de algum encanamento muito elaborado. (veja em baixo).

Foi encontrado em 1912 por Wilfrid M. Voynich, um colecionador de livros raros no Colégio Jesuita de Vila Mondragone, em Frascati, Itália.










Alguns alquimistas reclamam para si a autoria da obra alegando ser um livro alquímico medieval...Seja como for, ninguém provou nada ainda. Tire você mesmo as suas conclusões...

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UMA CALCULADORA DE 2100 ANOS



Esta fotografia mostra os restos do mecanismo de Antikythera (à direita você vê o esquema técnico). Foi achado em 1900, na costa de Antikythera, próximo da ilha de Creta (na Grécia). Cálcula-se que seja do primeiro século A.C. Este mecanismo, de bronze, é um achado excepcional, na realidade é a prova de que os antigos tiveram um conhecimento muito mais avançado que do nós pensamos atualmente. A peculiaridade desta calculadora astronômica está na presença, no lado de dentro, de uma engrenagem de diferencial.

Em baixo uma reconstituição moderna do aparelho.

Aqui está ma reconstrução em escala perfeita (1:1) do mecanismo de Antikythera. Altura 12.25 polegadas. Você pode ver o dial dianteiro - mostrando a progressão anual do Sol e da Lua pelo zodíaco. No anel exterior você encontra o calendário egípcio comparado com o grego.

ESTRUTURA SUBMERSA DO JAPÃO

Construções megaliticas no Mar do Japão são um mistério para historiadores e arqueologos.

Estrutura submersa perto
da ilha de Yonaguni (no Japão). Ela está a aproximadamente 75 pés debaixo do nível do mar e tem uma evidente origem artificial. Tem 600 pés de largura e 90 pes de altura, com uma idade aproximada de 8000 anos.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Natureza Humana x Natureza Divina

"E agora devemos combater o mal, o amanhã é irreal e pode não existir, o que temos de concreto é apenas o agora..."

Todos sabemos que dentro de Nós há Adão, o homem velho, ou seja, o pecado original e Jesus Cristo, o Homem novo, ou seja, a salvação dada por sua morte na cruz e ressurreição. Dentro de nós insiste em brigar o homem velho e o homem novo, quando nos convertemos, queremos romper imediatamente com o homem velho, mas a nossa natureza humana, herança de Adão está intrínseca em nós em contrapartida, ao aceitarmos Jesus em nossa vida, somos lavados pelo sangue do cordeiro e, temos em nós o desafio de a cada dia que se passa, morrermos para o homem velho e assim como Jesus, ressuscitarmos com o homem novo, a própria cruz mostra este simbolismo onde Jesus, homem carnal das dores porém santo, renuncia do seu corpo carnal, e ressuscita-se ao terceiro dia como o homem espiritual, como Jesus não tinha pecado para renunciar, renunciou então do seu próprio corpo(Lucas9,23-26).

O apóstolo Paulo já dizia que as vezes deixamos de fazer o bem que queremos fazer para fazer o mal que não queremos fazer(rom7,15 e rom 7,19-20). Assim nós músicos, quando estamos nos palcos temos a facilidade de viver o homem novo em nós, pois o clima de oração que nos cerca nos favorece a ser assim, o problema é, como ser assim fora dos palcos? Longe dos irmãos, quando retomamos a nossa vida diária, cheia de problemas, cheia de adversidades, o mundo pertence ao maligno e a prova mais concreta é esta quando não estamos junto da igreja e dos irmãos, aí sim somos postos à prova e a força que encontramos quando estamos em Deus tem que ser a mesma quando estamos expostos ao mundo.

A primeira dica é manter-se em oração, ir à igreja e viver o Cristo

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A estrutura do poder romano.

Senado do Povo Romano.

  • Cônsules: chefes da República, com mandato de um ano; eram os comandantes do exército e tinham atribuições jurídicas e religiosas.
  • Senado: composto por 300 senadores, em geral patrícios. Eram eleitos pelos magistrados e seus membros eram vitalícios. Responsabilizavam-se pela elaboração das leis e pelas decisões acerca da política interna e externa.
  • Magistraturas: responsáveis por funções executivas e judiciária, formadas em geral pelos patrícios.
  • Assembléia Popular: composta de patrícios e plebeus; destinava-se a votação das leis e era responsável pela eleição dos cônsules.
  • Conselho da Plebe: composto somente pelos plebeus; elegia os tributos da plebe e era responsável pelas decisões em plebiscitos (decretos do povo).

A expansão das fronteiras romanas

Iniciado durante a República, o expansionismo romano teve basicamente dois objetivos: defender Roma do ataque dos povos vizinhos rivais e assegurar terras necessárias à agricultura e ao pastoreio. As vitórias nas lutas conduziram os romanos a uma ação conquistadora, ou seja, a ação do exército levou à conquista e incorporação de novas regiões a Roma. Dessa forma, após sucessivas guerras, em um espaço de tempo de cinco séculos, a ação expansionista permitiu que o Império Romano ocupasse boa parte dos continentes europeu, asiático e africano.

O avanço das forças militares romanas colocou o Império em choque com Cartago e Macedônia, potências que nessa época dominavam o Mediterrâneo. As rivalidades entre os cartagineses e os romanos resultaram nas Guerras Púnicas (de puni, nome pelo qual os cartagineses eram conhecidos).

As Guerras Púnicas desenvolveram-se em três etapas, durante o período de 264 a 146 a.C. Ao terminar a terceira e ultima fase das Guerras Púnicas, em 146 a.C., Cartago estava destruída. Seus sobreviventes foram vendidos como escravos e o território cartaginês foi transformado em província romana. Com a dominação completa da grande rival, Roma iniciou a expansão pelo Mediterrâneo oriental (leste). Assim, nos dois séculos seguintes, foram conquistados os reinos helenísticos da Macedônia, da Síria e do Egito. No final do século I a.C., o mediterrâneo havia se transformado em um “lago romano” ou, como eles diziam, Mare Nostrum(“nosso mar”).

Período de instabilidade política

Com o fim das Guerras Púnicas, em 146 a.C., iniciou-se um período de intensa agitação social. Além dos escravos, povos da Península Itálica também se revoltaram, só que exigindo o direito à cidadania romana. A expansão das conquistas e o aumento das pilhagens fortaleceram o exército romano, que então se colocou na luta pelo poder. Assim, esse período ficou marcado por uma acirrada disputa política entre os principais generais, abrindo caminho para os ditadores.

Essa crise se iniciou com a instituição dos triunviratos ou triarquia, isto é, governo composto de três indivíduos. O Primeiro Triunvirato, em 60 a.C., foi composto de políticos de prestigio: Pompeu, Crasso e Júlio César. Esses generais iniciaram uma grande disputa pelo poder, até que, após uma longa guerra civil, Júlio César venceu seus rivais e recebeu o título de ditador vitalício.

Durante seu governo, Júlio César formou a mais poderosa legião romana, promoveu uma reforma político-administrativa, distribuiu terras entre soldados, impulsionou a colonização das províncias romanas e realizou obras públicas.

O imenso poder de César levou os senadores a tramar sua morte, o que aconteceu em 44 a.C. Os generais Marco Antonio, Lépido e Otávio formaram, então, o Segundo triunvirato, impedindo que o poder passasse para as mãos da aristocracia, que dominava o Senado.

A disputa pelo poder continuou com o novo triunvirato. Em 31 a.C., no Egito, Otávio derrotou as forças de Marco Antônio e retornou vitorioso a Roma. Fortalecido com essa campanha, Otávio pôde governar sem oposição. Terminava, assim, o regime republicano e iniciava o Império.

O Império Romano

Após vencer Marco Antonio, Otávio recebeu diversos títulos que lhe conferiram grande poder. Por fim, em 27 a.C., o senado atribuiu-lhe o título de Augusto, que significava consagrado, majestoso, divino.

O período Imperial, tradicionalmente, costuma ser dividido em dois momentos:

  • Alto Império: período em que Roma alcançou grande esplendor (estende-se até o século III d.C.)
  • Baixo Império: fase marcada por crises que conduziram a desagregação do Império Romano (do século III ao século V).

Alto Império

Augusto, durante seu governo (27 a.C. a 14 d.C.), adotou uma série de medidas visando controlar os conflitos sociais, solucionar problemas econômicos e, com isso, consolidar o império fazendo com que Roma atingisse seu apogeu e vivesse um longo período de prosperidade e de relativa tranqüilidade social, também conhecido como Pax Romana. Isso foi possível porque o imperador Otávio abandonou a política agressiva de conquistas, promoveu a aliança entre aristocracia e os cavaleiros (plebeus enriquecidos) e apaziguou a plebe com a política do “pão e circo” (panem et circenses) (anexo), que consistia em distribuir trigo para a população carente e organizar espetáculos públicos de circo.

Do governo de Augusto aos dois séculos que se seguiram, o Império Romano, por meio de conquistas militares, ampliou ainda mais o seu território. Seus domínios estendiam-se pela Europa, Ásia e África.

As conquistas abasteciam o império não apenas de riquezas e terras, mas também de escravos, principal mão-de-obra e todas as atividades, tanto econômicas quanto domésticas.

A comunicação entre Roma, o centro do vasto império, e as demais regiões era garantida pela existência de uma extensa rede de estradas. Daí provém o famoso ditado: “Todos os caminhos levam a Roma”.

As estradas romanas, além de possibilitar a comunicação entre as diferentes regiões do império, facilitavam a movimentação de tropas e equipamentos militares, contribuindo para o sucesso das campanhas.

Após a morte de Augusto (14 d.C.) até o fim do século II, quatro dinastias se sucederam no poder. São elas:

  • Dinastia Júlio-Claudiana (14-68): Com os imperadores Tibério, Calígula, Cláudio e Nero, essa dinastia esteve ligada à aristocracia patrícia romana. Principal característica dessa fase: os constantes conflitos entre o Senado e os imperadores.
  • Dinastia Flávia (68-96): Com os imperadores Vespasiano, Tito e Domiciano, apoiados pelo exército, o Senado foi totalmente submetido.
  • Dinastia Antonina (96 – 193): Com Nerva, Trajano, Adriano, Antonio Pio, Marco Aurélio e Cômodo, assinalou-se uma fase de grande brilho do Império Romano. Os imperadores dessa dinastia, exceto o último, procuraram adotar uma atitude conciliatória em relação ao Senado.
  • Dinastia Severa (193 – 235): Com Sétimo Severo, Caracala, Macrino, Heliogábalo e Severo Alexandre, caracterizou-se pelo inicio de crises internas e pressões externas, exercidas por povos diversos, prenunciando o fim do Império Romano, a partir do século III da era cristã.
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O governo nas cidades-Estados gregas.

As cidades-Estado gregas conheceram a maioria dos sistemas de governo existentes hoje. Atenas e Esparta, que sempre foram rivais, podem servir de exemplos para estudarmos os tipos de governo que existiram nas demais cidades.
A monarquia foi o regime político inicial em todas as póleis gregas; todas elas foram, pelo menos inicialmente, governadas por reis. Além de governarem as cidades, os reis também desempenhavam funções religiosas, atuando como sacerdotes e representantes dos deuses.
Na cidade de Esparta o governo era exercido simultaneamente por dois reis e dele participavam duas assembléias: a Apela, formada por representantes do povo, e a Gerúsia, um conselho de anciãos. O poder dos reis espartanos era limitado; magistrados dos conhecidos como éforos vigiavam suas atividades.
As leis em Esparta foram elaboradas por Licurgo, o legislador que transformou a cidade em um Estado militarista.
Outro sistema conhecido pelos gregos foi a oligarquia, em que o poder ficava dividido entre pessoas que pertenciam às famílias mais importantes de uma cidade. O termo oligarquia significa “governo de poucos”.
Em algumas cidades, os governos oligárquicos foram

Os Vikings entre a barbárie e a cultura.


Os vikings são uma antiga civilização originária da região da Escandinávia, que nos dias atuais compreende o território de três países europeus: a Suécia, a Dinamarca e a Noruega. Também conhecidos como nórdicos ou normandos, eles constituíram uma rica cultura que se desenvolveu devido à atividade agrícola, o artesanato e um notável comércio marítimo.

A vida dos vikings voltada basicamente para os mares também colaborou para que a pirataria se tornasse outra importante atividade econômica destes povos. Em várias invasões realizadas pela Europa Continental, os vikings saquearam e conquistaram terras, especialmente na região da Bretanha, que hoje abriga do Reino Unido. O apogeu da civilização viking ocorreu entre os séculos VIII e XI.

A invasão à Bretanha ocorreu no final do século VIII. No ano de 865, um potente exército de vikings dinamarqueses deu início a uma guerra que teve como resultado a conquista de grande parte das terras britânicas. Em razão disso, ocorreu à consolidação do Danelaw, um extenso território viking que incluía as regiões Centro-norte e Leste da Bretanha. Neste mesmo período, os vikings prosseguiram com a expansão por terras escocesas.

A principal autoridade política entre os vikings era o rei. Em seguida, vinham os condes e chefes tribais que por sua vez também desfrutavam de grande prestígio e poder de comando entre a população. O poder de decisão entre os vikings contava com a presença deles que, reunidos, debatiam a elaboração de suas leis próprias e as punições a serem aplicadas contra os criminosos.

Na área religiosa, aos vikings é atribuída rica mitologia povoada por vários deuses sempre adorados nos eventos coletivos. Várias histórias envolvem a luta entre os deuses nórdicos ou o embate entre as divindades e os gigantes. Odin por exemplo, era adorado como “o Deus dos deuses”. Thor era a divindade mais popular, tinha poder sobre os céus e protegia os vikings. Porém, ao longo da Idade Média, diante do processo de cristianização da Europa, os vikings foram lentamente convertidos a essa religião. Por fim, a dissolução da cultura viking ocorreu entre os séculos XI e XII.

Diante de inúmeros conflitos contra os nobres da Normandia e os ingleses acaba-se por estabelecer o fim desta civilização, entretanto, ainda se encontra presente em algumas manifestações da cultura europeia.

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