quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Stasi: a polícia secreta da Alemanha Oriental - Oito histórias inacreditáveis.


Ministério para Segurança do Estado.

Vinte anos depois da queda do Muro de Berlim, os alemães ainda se espantam com as histórias e técnicas da Stasi, a polícia secreta da Alemanha Oriental. Veja abaixo 8 exemplos de como o governo comunista vigiava e perseguia seus próprios cidadãos por Texto Vanessa Vieira 

1. Um espião para cada 60 moradores

Se houve uma nação que materializou o Estado onisciente descrito por George Orwell no livro 1984, esta nação foi a Alemanha Oriental. No país comunista, o Ministério para Segurança do Estado, mais conhecido como Stasi, representava o papel de Big Brother, o Grande Irmão de Orwell, munido de câmeras e escutas para espionar todos os cidadãos. Para vigiar a população e evitar movimentos organizados contra a política comunista aliada à União Soviética, a polícia secreta da República Democrática da Alemanha adotou meios que ainda hoje impressionam. "Absolutamente nada era sagrado para a polícia secreta. Pequenos buracos eram perfurados nas paredes de apartamentos e de hotéis para que a Stasi filmasse seus suspeitos. Até os banheiros eram penetrados pelos voyeurs comunistas", afirma o escritor e jornalista Joseph Koehler em seu livro Stasi: the Untold Story of the East German Secret Police ("Stasi: a história não contada da polícia secreta da Alemanha Oriental", sem edição no Brasil).

Os alemães orientais estavam acostumados à ostensiva vigilância por meio de microfones camuflados, câmeras fotográficas, vídeos e milhares de colaboradores. Agentes eram colocados em tempo integral nas fábricas para reportar tudo o que acontecia. Em cada condomínio de apartamentos, havia um responsável por anotar e relatar toda a rotina - que visitas cada morador recebeu, se algum visitante passou a noite no local. Essa estrutura de vigilância exigia muitos, muitos funcionários.


Em 1989, a Stasi empregava 90 mil agentes e mantinha 175 mil informantes para monitorar 17 milhões de habitantes. Ou seja, havia um espião para cada 63 habitantes. Alguns especialistas, levando em conta os colaboradores ocasionais, estimam que um em cada 6 alemães orientais passava informações à Stasi. É um número maior até mesmo que a polícia secreta anterior, a temível Gestapo dos tempos nazistas, que tinha cerca de 40 mil oficiais para vigiar 80 milhões de pessoas. O resultado de tamanha vigilância é que 6 milhões de pessoas, ou mais de um terço da população, tinham sua ficha nos enormes arquivos da Stasi.

Mais do que os números, o que chama atenção é a constatação de que amigos, colegas de trabalho, de faculdade e até familiares delatavam seus pares. As razões para colaborar eram diversas - iam desde a fidelidade na ideologia comunista à coação e à ameaça, passando pelo oferecimento de privilégios, como promoções e permissões para viajar, ou mesmo o bom e velho pagamento em dinheiro, na melhor tradição capitalista.

Muitos cidadãos só descobriram que eram espionados depois da queda do Muro, consultando os arquivos que restaram. A deputada federal Vera Lengsfeld descobriu que a polícia sabia até que marca de sabonete ela usava. Informações repassadas por 49 informantes que a monitoravam - entre eles o próprio marido dela, pai de seus dois filhos. Vera acabou encarcerada na prisão de Hohenschönhausen, hoje transformada em museu. História parecida com a do ator Ulrich Muehe, protagonista do filme A Vida dos Outros, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2007, que ilustra as páginas desta reportagem. Muehe, morto há três anos de câncer no estômago, também descobriu que sua ex-mulher havia repassado informações sobre ele durante os 6 anos de seu casamento.

2. O quebra-cabeças de 600 milhões de peças

A maior parte das informações que se tem sobre a Stasi vem da própria instituição. Como era uma organização muito burocrática, produzia relatórios em série sobre as observações de milhares de informantes alemães e estrangeiros. Se toda a documentação produzida pela polícia secreta fosse enfileirada, alcançaria facilmente a distância de 110 quilômetros.

A Stasi bem que tentou se livrar de parte dessa montanha de papel dias antes da queda do Muro. Nas cidades menores, documentos começaram a ser queimados. Nas cidades maiores, para não chamar atenção, os agentes optaram por picotar freneticamente pilhas e pilhas de papéis. O material rasgado foi armazenado em 17 200 sacolas, que seriam descartadas. Mas acabou sendo descoberto quando os quartéis da Stasi foram invadidos pela população. Os arquivos destruídos representam apenas 5% do total de documentação produzido pela polícia secreta durante sua existência. Apenas esses pedaços de papel se constituem num quebra-cabeças de mais de 600 milhões de peças - os fragmentos de documentos produzidos durante 4 décadas. Entre eles, há cartas feitas de papéis de diferentes texturas, fotografias, folhas de carbono, recortes de jornal.

Dois funcionários gastaram 8 meses para organizar os papéis de apenas uma das 17 200 sacolas. O trabalho foi recompensado com o levantamento de provas de que a Alemanha Oriental abrigou terroristas, financiou programas de doping e praticou espionagem industrial contra os vizinhos europeus, além de revelar o nome de vários informantes - entre religiosos, intelectuais e altos funcionários da Alemanha Ocidental.

Hoje, para trazer à luz os tempos escuros da polícia secreta, os alemães empreendem um gigantesco esforço para remontar os papéis cortados. Não restam dúvidas de que o material merece ser examinado. O grande desafio é como fazê-lo de forma produtiva e rápida. No ritmo de uma sacola anual por funcionário, estimava-se que seriam necessários 700 anos para concluir a missão.

Desde 2006, um supercomputador, ainda em teste, tenta reunir os fragmentos com as mesmas características - como tipo de papel, cor e padrão de escrita - para facilitar a montagem do quebra-cabeças. Para colocar o sistema em funcionamento em larga escala, serão necessários US$ 30 milhões.

3. Catálogo de cheiros

No museu da Stasi Runde Ecke, em Leipzig, ficam em exposição fileiras de potes de vidro contendo flanelas amarelas. São parte de uma coleção de milhares de amostras de cheiro coletadas pelos agentes da Stasi para identificar e rastrear suspeitos de agir contra os interesses do governo. "Era uma forma primitiva de conseguir provas científicas contra supostos infratores, numa época em que o exame de DNA não estava disponível", diz Jonathan Zatlin, professor de História Moderna da Alemanha na Universidade de Boston.

Se encontrassem panfletos jogados no chão, pincéis usados para afixar cartazes ou latas de spray de pichação, os agentes depositavam flanelas sobre esses objetos para obter as amostras de cheiro. O pano era guardado dentro de um pote de vidro. Quando a Stasi encontrava algum suspeito de ser o responsável pela ação, procurava, secretamente, obter uma amostra de cheiro para comparar com a recolhida anteriormente. Uma das táticas era chamar o suspeito para uma conversa na delegacia. Ao sentar-se na cadeira, a pessoa impregnava, sem saber, uma flanela escondida no assento. Cães eram usados para farejar as duas amostras e dar sinal caso elas coincidissem. "Em 1988, a Stasi mantinha 26 cães treinados para farejar e rastrear pessoas e outros 15 para diferenciar amostras de cheiro", diz a pesquisadora Kristie Macrakis.

Outra técnica desenvolvida pelos cientistas a serviço da Stasi foram perfumes feitos com substâncias como almíscar e hormônios de plantas para facilitar o monitoramento de dissidentes. A essência era aplicada nos pneus do carro da pessoa a ser seguida. Assim, cães podiam rastrear carros e sujeitos facilmente - a distância ou no meio de uma multidão.

4. Radiação para seguir suspeitos

Logo depois da queda do Muro de Berlim, correu na Alemanha a lenda de que os agentes oficiais usavam radiação para marcar e monitorar suspeitos. Com a abertura dos arquivos confidenciais da Stasi, essa aparente lenda urbana foi revelada como verdadeira. Até 1989, mais de 1 000 pessoas foram vigiadas dessa forma. A radiação era borrifada, com um spray, sobre o cidadão suspeito de ser um dissidente, ou pelo uso de alfinetes impregnados de radiação, escondidos em casacos e maletas. Com isso, o suspeito seria identificado por aparelhos que contam o nível de raios gama. Em vez de apitar, os aparelhos vibravam sempre que o suspeito irradiado se aproximava. Um dos átomos instáveis mais usados era o scandio 46, que permanece ativo por mais de 80 dias.

Para monitorar carros, usavam-se balas de chumbo impregnadas com prata radioativa. As balas eram disparadas contra o pneu do veículo a uma distância de 25 metros. A partir daí, era possível seguir o carro a centenas de metros, mesmo no tráfego de Berlim. O césio 137 marcava carros suspeitos de atravessar a fronteira entre as duas Alemanhas. "Por ser muito penetrante, o césio é mais perceptível aos contadores de radiação, mesmo que o alvo esteja protegido por paredes de concreto", diz Kristie Macrakis, historiadora da Universidade Estadual de Michigan, nos EUA.

Essas ferramentas foram criadas pelo programa Cloud, liderado pelo físico nuclear Franz Leuteriz nos laboratórios técnicos da Stasi. Na década de 1970, 100 operações com radiação eram realizadas por ano pela Stasi, afirma o físico Klaus Becker no estudo Uso ilegal de fontes de radiação pelo governo. Suspeita-se que a prática esteja ligada à morte, por câncer, de dissidentes que haviam sido espionados quando o muro estava em pé.


5. A polícia da paranoia

A abertura dos arquivos da Stasi frequentemente provoca surpresas. Não por trazerem à luz fatos inesperados de biografias, mas por revelarem a mesquinhez de algumas ações da Stasi. Diversas tinham como único objetivo intimidar e desacreditar pessoas disseminando a paranoia.

Uma das vítimas foi o escritor, psicólogo e ativista Jürgen Fuchs. Foi o que revelou um documento de setembro de 1982, narrando o que vinha sendo feito para colocá-lo sob pressão. Fuchs recebia chamadas anônimas durante a madrugada; táxis e ambulâncias apareciam em seu apartamento durante o dia ou à noite, reuniões e serviços comerciais eram marcados em seu nome sem que ele soubesse. Depois de ler seus arquivos, a também ativista Ulrike Poppe descobriu que agentes haviam sido escalados para missões como roubar o carrinho de bebê da filha dele ou esvaziar os pneus de sua bicicleta. "Após banir o uso de violência física, mais comum nos anos 50, a Stasi usou essa tática contra os investigados, tanto para desacreditá-los aos olhos de seus amigos e colegas, quanto para fazê-los duvidar de sua própria sanidade", afirma o historiador Konrad Jarausch, professor da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA.

Outras técnicas para instaurar o estado de paranoia consistiam em invadir a casa do dissidente trocando objetos de lugar, segui-lo ou plantar mentiras entre seu círculo de amigos. "Vazava-se a informação de que a pessoa recebia privilégios do governo, ou que teria delatado um amigo ou que traía seu cônjuge. Destruíam-se relacionamentos até a vítima ficar isolada", diz o historiador Zatlin. Era uma forma de neutralizar os colaboradores do Ocidente. "Tendo de suportar tanta pressão, alguns sofriam de pânico e colapsos nervosos", diz Zatlin.  

6. Quase tudo era crime

O código criminal da Alemanha Oriental afirmava, em sua introdução, que o objetivo do conjunto de leis era "salvaguardar a dignidade humana, sua liberdade e direitos". Pura ironia. Muitos dos crimes atribuídos a cidadãos da RDA, característicos de regimes totalitários, iam contra esses princípios. Os chamados "crimes de traição" são um bom exemplo disso, já que serviram de amparo legal para prisões de segurança máxima ou de trabalho forçado por infrações como pedir vistos de saída do país ou consultar um consulado ocidental sobre os procedimentos para imigração.

Existem vários exemplos da arbitrariedade da Justiça na interpretação do que era ou não crime. Um rapaz foi apresentado às autoridades por agentes da Stasi após afirmar que as fortificações na fronteira entre as duas Alemanhas eram "um absurdo". No tribunal, ele admitiu assistir a programas ocidentais na TV e falar sobre eles com amigos. Foi condenado por "propaganda hostil" a um ano e meio de trabalho forçado.

Por ter pendurado um cartaz na janela do apartamento em protesto depois que o governo negou seu visto de saída, um jovem foi sentenciado com um ano e dez meses na penitenciária por "interferência nas atividades do Estado". Uma carta escrita a um amigo ocidental pedindo assistência para emigrar legalmente e outra, com o mesmo conteúdo, enviada ao chefe de Estado da RDA, renderam a seu autor uma pena de 4 anos, por "estabelecimento de contatos ilegais e calúnia pública". Dava cadeia até mesmo frequentar a igreja (parasitismo social) e reclamar de problemas da cidade, como buracos de rua (incentivo ao negativismo social).


Reunião do Congresso Stasi.

Os documentos disponíveis até o momento mostram que 40 mil pessoas foram condenadas por crimes políticos durante a existência da Alemanha Oriental. Mas o Centro de Coleta de Evidência Documental, entidade que há anos reúne material sobre a repressão na Alemanha Oriental, acredita que esse número poderia chegar a 300 mil. Por trás das condenações estava a ação de colegas, vizinhos e amigos que trabalhavam como informantes.

Um dos motivos comuns de prisão era tentar fugir do país. Foi o caso de Cliewe Juritza, hoje funcionário do Museu da Stasi. Em 1984, aos 18 anos, ele foi preso na fronteira entre as duas Alemanhas. "Um dia, quando perdi a paciência e gritei em protesto por meu direito de ir e vir e de sair da RDA, me mandaram para a solitária", diz Juritza, que ficou 18 meses preso.

A prisão de pessoas por crimes políticos não era apenas fruto do excesso de rigor da Stasi, mas também uma prática rentável para o governo socialista. Calcula-se que, entre 1963 e 1989, a Alemanha Ocidental tenha gasto cerca de US$ 3 bilhões para conseguir a liberação de 34 mil presos políticos. Quem dirigia as negociações? A própria Stasi.

7. Os espiões mirins

A voracidade de vigiar os cidadãos incluía até mesmo as crianças. Sabe-se hoje que cerca de 10 mil dos informantes da Stasi tinham menos de 18 anos, ou 6% do total. O recrutamento dos adolescentes acontecia entre as fileiras da chamada Juventude Alemã Livre, organização estatal a que quase todos os jovens deviam se afiliar. Promessas de vagas em boas universidades ou de incentivo na carreira esportiva, além do argumento de que a função era um dever patriótico, eram algumas das táticas para convencer os jovens espiões a colaborar desde cedo com as autoridades. As tarefas mais comuns requisitadas aos informantes mirins eram a produção de relatórios sobre o que acontecia na sala de aula ou fora dela. "Em excursões a outros países, era comum pedir relatórios sobre como os professores se comportaram", diz o historiador Jonathan Zatlin.  

8. Tortura psicológica

Diferentemente da polícia estatal anterior, a Gestapo, a Stasi não primou pelas torturas físicas cruéis nem pelos assassinatos em massa. Diante da enorme reação que houve no pós-guerra aos métodos associados ao nazismo, a violência não era uma opção. Embora haja relatos de alguns casos de espancamentos, em geral o método de trabalho era a tortura psicológica, considerada mais eficaz para obter informações confiáveis.

Nas penitenciárias para presos políticos, as técnicas mais comuns eram o isolamento social, desumanização, privação de sono. Os detidos eram mantidos durante meses em celas solitárias, sem nenhum contato com outros seres humanos. Perdiam seus nomes e eram chamados apenas pelo número da cela. De tempos em tempos, eram submetidos a extenuantes interrogatórios, que duravam várias horas e repetiam-se durante dias seguidos. Durante essas sessões, os interrogadores mantinham os suspeitos sob constante pressão, gritando, repetindo perguntas e fazendo ameaças.

Os prisioneiros também eram submetidos à privação de sono. No livro Stasilândia, a jornalista Anna Funder narra a história de Miriam Weber, presa política aos 16 anos. Os interrogatórios a que foi submetida duravam 6 horas, das 22h às 4h da manhã. Depois de cada sessão, ela era conduzida de volta à cela. Durante o dia, ela era impedida de dormir. Um guarda retornava em intervalos regulares e esmurrava a cela caso ela adormecesse. "Às vezes eu continuava cochilando. Aí ele entrava, me sacudia e tirava o colchão, para que eu não tivesse nem onde me sentar. É impossível explicar como isso arrebenta com a gente", conta Miriam no livro.

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