segunda-feira, 16 de maio de 2016

PESQUISA QUANTITATIVA E QUALITATIVA



As pesquisas quantitativa e qualitativa se definem a partir da abordagem do problema formulado, visando à checagem das causas atribuídas a ele.


Na escolha do tema do trabalho a ser desenvolvido, sabe-se que seu foco de estudo, seu objeto de análise, partirá, necessariamente, de um problema. Imaginemos que você decida compreender o fenômeno da falta de interesse dos alunos em relação a uma determinada disciplina. Obviamente que você terá de escolher qual será o método que utilizará para checar as causas envolvidas nessa problemática. Afirma-se, dessa forma, que, dependendo da abordagem do problema, a pesquisa pode se classificar como quantitativa ouqualitativa.

Continuemos, pois, aproveitando os exemplos práticos. Suponhamos que a intenção do pesquisador seja medir, quantificar, o grau de satisfação dos habitantes de uma determinada cidade no que se refere à administração do prefeito atual. Para tanto, ele teria de optar pela pesquisa quantitativa, haja vista que ela se traduz por tudo aquilo que pode ser quantificável, ou seja, ele iria traduzir em números as opiniões e informações para então obter a análise dos dados e, posteriormente, chegar a uma conclusão.

Partindo do princípio de que essa modalidade requer o uso de estatísticas e de recursos, como, por exemplo, percentagens, média, mediana, coeficiente de correlação, entre outros, como o objetivo é o de apurar as opiniões explícitas dos entrevistados, o questionário representa um dos meios mais eficazes para testar de forma precisa as hipóteses levantadas. Por meio de questões do tipo “fechadas”, apresenta-se um conjunto de alternativas de respostas no intuito de se obter aquela que melhor representa o ponto de vista da pessoa entrevistada. Ao delinear de forma precisa e clara o que se deseja, tal procedimento garante uniformidade de entendimento por parte dos entrevistados, o que contribui para a eficácia, a precisão e a padronização dos resultados.

Mediante tais postulados, consideram-se relevantes alguns procedimentos, entre eles:

* Quais serão os objetivos a serem alcançados com a pesquisa?

* A população e a amostragem já se encontram definidas?

* Os questionários foram elaborados a partir de um critério estruturado, com base em perguntas claras e objetivas?

* O campo da coleta de dados já foi definido, ou seja, qual o local escolhido para aplicar o teste: nas residências, em um ambiente público, em uma empresa?

* Processamento dos dados (tabulação): as informações colhidas fornecem base suficiente para que sejam analisadas?

* Todos esses pressupostos, uma vez materializados, contribuirão para que a apresentação dos resultados se dê de forma precisa.

A pesquisa qualitativa é traduzida por aquilo que não pode ser mensurável, pois a realidade e o sujeito são elementos indissociáveis. Assim sendo, quando se trata do sujeito, levam-se em consideração seus traços subjetivos e suas particularidades. Tais pormenores não podem ser traduzidos em números quantificáveis.

Voltemos ao primeiro exemplo citado, cuja intenção é analisar as causas do desinteresse dos alunos em relação a uma determinada disciplina. Certamente que todo esse processo contará com a participação mais efetiva do pesquisador, ou seja, ele terá que observar o fenômeno mais de perto, isto é, deslocar-se para a escola e presenciar as aulas daquele professor regente da disciplina em questão. No caso do questionário aplicado aos alunos, é claro que opiniões irão divergir – dada a individualidade do ser humano.

Com base nesses princípios, afirma-se que a pesquisa qualitativa tem um caráter exploratório, uma vez que estimula o entrevistado a pensar e a se expressar livremente sobre o assunto em questão. Na pesquisa qualitativa, os dados, em vez de serem tabulados, de forma a apresentar um resultado preciso, são retratados por meio de relatórios, levando-se em conta aspectos tidos como relevantes, como as opiniões e comentários do público entrevistado.

Diante do exposto, há que se considerar que ambas as modalidades não podem ser consideradas como excludentes, ao contrário, apenas se distinguem por apresentarem funções específicas.



Publicado por: Vânia Maria do Nascimento Duarte

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