quinta-feira, 10 de setembro de 2015

A Sociedade dos Nove Desconhecidos


Por Lauro Edison, 18 de setembro a 27 de outubro de 2007
Esqueça a Roza-Cruz, os Iluminatti, a Golden Dawn ou a Maçonaria. Os Nove Desconhecidos formam a mais poderosa sociedade secreta do Universo. Poucos mitos são tão profusos em especulações: da manipulação das massas às viagens na velocidade da luz, da imortalidade às civilizações perdidas. E todas estas maravilhosas ideia sem nenhum apelo ao misticismo.
Segundo a versão principal da lenda, a ordem dos Nove foi fundada na Índia, em 246 a. C., pelo imperador Ashoka. Objetivo: tornar o conhecimento secreto; evitar que caia em mãos erradas. E toda a sabedoria seria armazenada em nove livros, constantemente atualizados e cada qual dedicado a uma ciência: psicologia, gravitação e luz são três delas.
Sobre um dos livros, Talbot Mundy escreveu: “uma única página tem segredos de propaganda o suficiente para que um ladrão possa começar, prontamente, a sua própria religião”.
Escondidos, os Nove interviriam sutilmente no mundo, de tempos em tempos, conduzindo a civilização por caminhos seguros. E muitos ocidentais, ao visitarem o Oriente, teriam entrado em contato com eles, ou com instruções de algum dos nove livros, e retornado com conhecimentos impressionantes.
Ora, e quais ligações poderia haver entre tudo isto e, por exemplo, as estranhas atividades de uma ilha perdida no pacífico? Obviamente, falo de Lost. Eles sobreviveram à queda de um avião, mas se viram presos em uma ilha cheia de eventos absurdos e, voilà, eis a trama mais indecifrável dos últimos tempos! Lost provoca o espectador com visões de mortos, sonhos proféticos e outros milagres, mas então despeja hipóteses tecnológicas, sugerindo (muitas vezes de forma direta) que nada há de realmente sobrenatural ocorrendo na ilha.
Uma fachada de mágica e misticismo para aquilo que, na verdade, é a pura ciência dissimulada, a técnica. Eis o que pode ser a ilha Lost. Eis o que é a Lenda dos Nove Desconhecidos. E parece haver outras conexões intrigantes entre estes dois universos. É fascinante ver um mito tão remoto fazer contato, e de forma tão inesperada, com um dos melhores mitos modernos.

Mas Lost seria apenas a manifestação mais recente da lenda dos Nove. Seja fornecendo a cura da cólera, guardando antigos projetos de vimanas ou enviando gurus bizarros ao ocidente, os Nove dão as caras em várias ocasiões. As pistas são péssimas. E as possibilidades, incríveis.
De qualquer modo, seguiremos as pistas péssimas.
Então rastrearemos a origem do mito. Conheça, enfim, a magnífica Lenda dos Nove Desconhecidos
Materialismo e Espiritualismo

Uma crença existente na humanidade desde tempos imemoriais de que existe uma segunda realidade para além do mundo físico. Seja metafísica, sobrenatural, plano divino, mundo das ideias, o além, a esfera do espírito. Cada um o imagina de um jeito, mas uma coisa é certa: é algo “não físico”, imaterial, intangível. É onde moram os deuses, anjos e fantasmas (e o próprio diabo), e para onde vamos quando morremos.
E materialista foi, por exemplo, Tales de Mileto, pai da filosofia e ciência. Também o foram Demócrito, Nietzsche, Darwin. Não é surpresa: são ocidentais, filhos do racionalismo grego (embora mesmo este inclua uma maioria de espiritualistas, de Platão a Kant). Mas seria estranho descobrir o materialismo entre os orientais, não? O Oriente, afinal, parece o berço do mais fantasioso misticismo.

Será?
Quem quer que tenha sido, o criador da Lenda dos Nove Desconhecidos pensa diferente: nada de fantasmas, deuses ou milagres, apenas Ciência. O misticismo prolífico das diversas tradições orientais – hinduísmo, budismo, confucionismo, etc. – seria apenas um engenhoso disfarce, elaborado pela própria influência dos Nove, para esconder tecnologia de ponta.
Enquanto as outras sociedades secretas são ditas possuidoras de saberes místicos, os Nove teriam a instigante característica de guardar um conhecimento puramente racional, científico.
Mas os Nove Desconhecidos não são Ciência, é claro. São paranoia, mito, teoria da conspiração. São, talvez, uma amostra lúdica daquilo que a Ciência pode se tornar nos próximos mil anos. E, se você possui uma mente excessivamente aberta, esta lenda pode até – quem sabe, vá lá, de repente, quiçá, porventura – se aproximar de alguma coisa real.
O importante, e a razão maior de esta matéria existir, é: seja ou não um completo disparate, esta lenda ilustra de modo simples aquilo que a Ciência não cansa de mostrar, ou seja, que fantasmas e milagres são inúteis. O Universo físico é mais fascinante do que você pensa. Além do quê, a simples ideias de um mito, situado no Oriente, que nega explicitamente as conhecidas realidades místicas orientais, é em si mesmo imperdível.

E por mais absurdo que seja (e ele é muito!), seus absurdos jamais invadem o terreno do sobrenatural. Eis o detalhe crucial. E não será isso algo espetacular? Afinal, dizem que a Ciência e seu materialismo são áridos e desencantados. Mas a Ciência também é absurda, pois o mundo é estranho. Lindamente estranho em suas revelações e possibilidades. Quando se trata de fascinar e assombrar, é realmente difícil superar os fatos. Duvido muito que a lenda dos Nove, ou qualquer outro delírio inspirado, possa conseguir tal feito.
E, no entanto, fugir do sobrenatural é um ótimo começo.
Por isso estamos aqui.
Qual será a origem deste tão improvável “mito sem misticismo”?
O Despertar dos Mágicos

Há uma exceção: os Nove Desconhecidos também são citados em um fórum. Onde? Na teoria de um fã americano de Lost… Mas, fora isso, se você digitar “nine unknown” no Google, será invariavelmente levado ao mesmo texto, repetido dezenas de vezes por toda a web. É um excerto do livro O Despertar dos Mágicos, escrito em 1960 por Louis Pauwels e Jacqües Bergier.
O livro é uma introdução ao “realismo fantástico”: uma visão de mundo que, em nome do entusiasmo, pretendeu buscar a verdade através de meios nada ortodoxos (leia-se: indo além do método científico), abrindo a mente para todas as possibilidades, mas tentando evitar o absurdo.

É difícil fugir do absurdo quando se atropela o método científico, mas a obra de Pauwels e Bergier está muito longe de qualquer delírio místico ou “new age”, destes que infestam as bancas e livrarias, seja na seção de esotéricos, seja na dos mais vendidos. Os “mágicos” de O Despertar dos Mágicos estão muito mais pra cientistas do que pra gurus. “Magia” é tecnologia. E, é claro, a Lenda dos Nove Desconhecidos é um exemplo perfeito, coroando um capítulo chamado “A conspiração em pleno dia”, sobre sociedades secretas.
Não é nenhum desfile de bizarrices. Sociedades secretas “comuns”, como Maçonaria e Iluminatti, são descartadas como brincadeiras ridículas. E Pauwels avança para uma tese engenhosa: quando a tecnologia se torna muito perigosa, é preciso escondê-la.
Isto esteve perto de ocorrer após a 2ª guerra mundial. De fato, houve uma mobilização geral contra a tecnologia. Quando armas de destruição em massa mostraram seu poder, autoridades cogitaram interditar a ciência pública. A ideia era entregar o avanço científico a uma comissão conscienciosa, que decidiria, sem riscos, que uso dar ao conhecimento.
E é aí que entram os Nove Desconhecidos.
Pauwels especula que, no passado distante, o avanço tecnológico teria sido alvo da mesma necessidade de segredo, porque igualmente perigoso. E vai buscar informações sobre os Nove, ao que parece, sobretudo no livro de Talbot Mundy, The Nine Unknown. Como o próprio Pauwels diz (e talvez aumentando), ele é “um misto de realidade e ficção”. Isto não ajuda a credibilidade da lenda, mas, como veremos, quase chega a ser melhor que nada.
Mais adiante, falaremos sobre Mundy e seu livro.
Antes, o ponto de partida da história dos Nove: o imperador Ashoka.
O Império de Ashoka

Tecnologia perigosa: eis o que permitiu que Ashoka, por volta de 270 a. C., expandisse seu Império, exterminando cem mil calinganeses em uma violenta e arrasadora conquista na Índia. Isto faria dele apenas mais um Gêngis Khan, um Alexandre, um Hitler. Mas Ashoka é historicamente famoso pela sua mudança: abandonou a violência e, segundo Pauwels, “quis proibir para sempre aos homens que utilizassem a inteligência de uma forma prejudicial”. A tática, adivinhe, foi tornar a ciência secreta, fundando os Nove Desconhecidos.
Que tecnologia Ashoka possuía? Basicamente, apenas a tecnologia de guerra. Uma versão mais louca, no entanto, diz que o imperador deparou com destroços impressionantes de uma guerra tecnológica ocorrida 20 mil nos antes. Por hora, não importa. Em posse de conhecimentos devastadores, os Nove interviriam de modo bastante sutil no mundo, poucas vezes deixando pistas.
O nome “Ashoka” lhe é familiar?
Talvez você tenha visto, na televisão, um dos recentes comercias da Ashoka Empreendedores Sociais, uma organização mundial sem fins lucrativos, mas que financia projetos profissionais de impacto social positivo. Começou, por sinal, justamente na Índia, embora fundada por um americano. A origem do nome é esclarecida no site da Ashoka do Brasil. E a explicação é tão boa e concisa que preciso repeti-la aqui:
“Em sânscrito – língua indo-européia de registro escrito mais antigo – Ashoka significa ‘ausência de sofrimento’. Ashoka foi também o nome de um imperador que governou a Índia durante o século III a. C. e é lembrado como um dos maiores inovadores sociais do mundo. Depois de uma guerra pela unificação do país, o imperador Ashoka renunciou à violência e dedicou sua vida à promoção do bem-estar social, da justiça econômica e da tolerância. Em seu governo instituiu serviços de saúde, lançou um amplo programa de abertura de poços, construiu alojamentos para viajantes e plantou milhares de árvores para fazer sombra nas estradas quentes e de muita poeira da Índia. Seus éditos, gravados em pilares de pedra em todo o império, testemunham sua fé na ética como guia para a ação pública.”
Tecnologia e bons propósitos, afinal.
E, como que para colocar minhocas na cabeça criativa dos paranoicos, o slogan deles é: “todo mundo pode mudar o mundo”.
Mas os empreendedores sociais nada dizem sobre “nove desconhecidos”, é claro. E, antes que especulem, também não encontrei nenhum “9” escondido no site da organização! Na verdade, os Nove não são citados em nenhuma história oficial do imperador Ashoka ou da dinastia Mauryan, da qual ele fazia parte. A lenda foi obviamente incorporada depois. Mas há uma pista de onde tudo começou, e que depois nos levará a Lost: a difusão do Dharma.
É fato que Ashoka enviou monges budistas pela Ásia e além, incluindo um de seus filhos, para difundir os princípios do Dharma, isto é, o budismo. Não se distraia pelo fato de Ashoka estar difundindo uma “religião”, pois o que “dharma” significa é: “o caminho das verdades mais altas” ou “o princípio universal que rege toda a realidade”. Trata-se (bem, faça um esforço, em nome da brincadeira) de puro conhecimento racional, e o resto seria fachada.
Pois bem, os monges eram dez, mas foram enviados a nove lugares. A sugestiva lista a seguir saiu de um livro antigo chamado “Mahavamsa”. Eis nossos primeiros “nove” (de muitos suspeitos):
1. Majjhantika
2. Mahadeva
3. Rakkhita
4. Yona Dhammarakkhita
5. Mahadhammarakkhita
6. Maharakkhita
7. Majjhima
8. Sona e Uttara
9. Mahamahinda (filho de Ashoka)
Não é difícil imaginar alguém que, partindo destes “nove”, tenha criado uma versão rudimentar do que, muito depois, viria a ser a rica mitologia dos Nove Desconhecidos. Vamos a ela, afinal.
Os Nove Livros do Conhecimento

Este é, quase com certeza, o aspecto mais instigante do excerto de O Despertar dos Mágicos. E o fato é o seguinte: diz-se que cada um dos Nove Desconhecidos era responsável por um livro, que conteria informações de uma determinada ciência. Tais livros seriam constantemente atualizados.
Estes seriam os seus conteúdos:
Livro I – Psicologia: técnicas de controle e manipulação psicológica das massas, através da compreensão do funcionamento da mente.
Livro II – Fisiologia: como matar ou curar alguém com um toque, por exemplo.
Livro III – Microbiologia: cura de doenças e engenharia biológica.
Livro IV – Química: a alquimia (transmutação dos metais) seria viável.
Livro V – Comunicação: incluindo, talvez, os meios corretos de telepatia.
Livro VI – Gravitação: seria possível controlar a gravidade.
Livro VII – Universo: “a mais vasta cosmogonia concebida pela nossa humanidade”, segundo Pauwels.
Livro VIII – Luz: viagem e Invisibilidade.
Livro IX – Sociologia: as leis que governam a evolução das sociedades.
Estes supostos nove livros se abriram a belas especulações. Ainda no excerto, diz-se que o Judô seria resultado de “vazamento” de informações do Livro II. E o Livro VI é muito citado, aludindo sempre à tecnologia dos “vimanas”, isto é, as supostas máquinas voadoras da antiquidade que infestam a narrativa do sagrado livro hindu, o Mahabharata.
Além da já citada “técnica para fundar uma religião”, presumivelmente vinda do Livro I, uma fonte remota (que ainda veremos) fala na possibilidade de que, com a disciplina correta, seja possível desfazer a própria sombra: obviamente o Livro VIII vem à mente. Como veremos, também não escapou à atenção dos fãs de Lost a possível ligação entre estes nove livros e os projetos de pesquisa financiados pela misteriosa Fundação Hanso.
Voltaremos aos livros durante o texto.
Manifestações dos Nove na História

Mesmo para uma lenda, as “manifestações” dos Nove Desconhecidos são abusivamente raras e esparsas. Era de se esperar que, para uma coisa inventada, ou sobre a qual se pode inventar o quanto quiser, existiria um sem número de histórias, versões e boatos. Mas só o que temos (?) é o que segue:
• 246 a. C. – Ashoka funda os Nove Desconhecidos (como já vimos)
• 370 d. C. (aproximadamente) – Pilar de Ferro de Délhi
Até hoje, na capital da Índia, existe um famoso monumento. É o Pilar de Ferro de Délhi, erigido há mais de 1500 anos pelo imperador Chandragupta II Vikramaditya, da dinastia dos Guptas. Ele resistiu à corrosão por todo este tempo, o que para muitos é um mistério inexplicável  mas, ao que parece, não para os especialistas. Seja como for, a obra é tida como exemplo da excelência e da habilidade dos antigos indianos no processamento de ferro.
Por ser um antigo mistério tecnológico em plena Índia, a coluna acabou sendo vagamente associada à ação dos Nove Desconhecidos. E há um segundo motivo óbvio. Tome fôlego: o imperador Chandragupta II, responsável pelo monumento, é neto de Chandragupta I, fundador da dinastia dos Guptas. Mas este adotou o nome de um imperador antigo que, 600 anos antes, unificara a Índia: era o Chandragupta da dinastia Mauryan, exatamente o avô de Ashoka.
Conclusão espalhafatosa: a Coluna de Ferro de Délhi foi construída pelo neto do imperador que copiou seu nome do avô do fundador dos Nove Desconhecidos (!). Talvez – e põe “talvez” nisso – haja alguma conexão maior entre a dinastia Mauryan e a dinastia Gupta, “explicando” esta suposta ação dos Nove na construção da coluna.
Ou é tudo coincidência e delírio.
• 999 d. C. – A Cabeça de Bronze do Papa
Esta Cabeça de Bronze tem mitologia própria e apenas resvala na lenda dos Nove. Seria um aparelho capaz de responder “sim” ou “não” a qualquer pergunta. Em algumas versões, seu funcionamento é mágico. O importante é que, em outras, o funcionamento é mecânico! Entre seus supostos donos, constam nomes como Roger Bacon, Alberto Magno e Boécio. Mas O Despertar dos Mágicos fala apenas em Gerbert d’Aurillac, o Papa Silvestre II.
E não é à-toa. D’Aurillac era cientista, e teve a fama de ultrapassar sua época. É considerado o inventor do relógio mecânico. Tornou-se Papa no paranoico ano de 999. Pauwels o define como “um dos homens mais misteriosos do Ocidente”. Tudo o que se diz é que, após uma suposta viagem à Índia, ele retornou com conhecimentos impressionantes. Índia? Tecnologia? Obviamente foram os Nove Desconhecidos!
Isto, ao menos, é fato: d’Aurillac realmente fala da cabeça de bronze, na Patrologia Latina, organizada por Migne. O que é de cair o queixo é a afirmação textual do Papa de que a Cabeça de Bronze possui um funcionamento baseado em “um cálculo feito com dois números”. Mesmo em 1960 isto fez Pauwels pensar em nosso moderno código binário de “0” e “1” da informática. É a cara dos Nove, não? Pense no Livro V, da comunicação.
• 1875 – Louis Jacolliot e o mistério das águas do Ganges
O rio Ganges é um dos sete rios sagrados da Índia e, para os hindus, a vida não está completa sem pelo menos um banho ali. Diz-se também que suas águas teriam efeitos curativos. Agora imagine a enorme população da Índia e a corrida de doentes a se banhar junto com pessoas saudáveis! O espantoso não é tanto a cura dos doentes (que decerto nem ocorre), mas o fato de que os saudáveis não são contaminados. Eis o mistério, se há algum.
O francês Louis-François Jacolliot viveu muitos anos na Índia, chegando a ser cônsul da França em Calcutá. Mas, por outro lado, escreveu muitos livros sobre os enigmas da humanidade. Em 1875 escreveu Trois mois sur le Gange et le Brahmapoutre, onde apresenta uma tese incrível: a água do Ganges é continuamente esterilizada pela radiação, o que evita que as pessoas saudáveis se contaminem com o banho dos doentes. De onde vem tal radiação? De um templo secreto dos Nove Desconhecidos, enterrado sob o leito do rio!
O que impressiona Pauwels, em O Despertar dos Mágicos, é que a ideia de “esterilização por meio de radiação” só foi levada a sério um século depois de Jacolliot escrever seu livro. Bem, para uma teoria da conspiração é melhor que nada… Em outros livros, ao que parece, Jacolliot afirmou cabalmente a existência dos Nove.
• 1890 – A. Yersin e a cura da cólera
A história de A. Yersin é rápida e óbvia. Ele foi o bacteriólogo europeu que descobriu a cura da cólera. Mas… Fez muitas viagens por toda a Ásia, inclusive morrendo em sua casa, no Vietnã. Então, é claro, a cura da cólera lhe teria sido fornecida pelos Nove Desconhecidos. Talvez tenha sido o próprio Jacolliot quem disse isto: Yersin teria viajado a Madrasta em 1890, tendo recebido instruções dos Nove sobre a peste e a cólera.
• 1923 – Talbot Mundy publica “The Nine Unknown”
O livro de Mundy não constaria da lista de “manifestações dos Nove” se Pauwels não houvesse dito que se trata de “um misto de ficção e realidade”. Ficção porque narra as aventuras de JimGrim, uma espécie de Indiana Jones com uma queda pelo Oriente. Realidade porque, supostamente, há eventos-chave da narrativa que possuem um fundo real.
Esta história é um pouco mais longa.
William Lancaster Gribbon (1879-1940), famoso como Talbot Mundy, foi um novelista inglês, conhecido por narrar aventuras que se passavam no Oriente. Afinal, Mundy trabalhou um certo tempo na polícia inglesa da Índia, se fascinando por sua cultura. Seu nome é pouco conhecido no Brasil, mas ele teve grande influência sobre Robert E. Howard, o criador de Conan.
O livro The Nine Unknown (“Os Nove Desconhecidos”sem tradução para o português) foi publicado em 1923 e é, sem dúvida, a maior fonte de informação de O Despertar dos Mágicos. É de lá que sai a ideia dos nove livros, por exemplo. Mas antes precisamos conhecer o enigma por trás do protagonista deste livro, isto é, o personagem JimGrim.
James Schuyler Grimm (JimGrim) é o herói de várias novelas de Mundy. Em suas primeiras aventuras, era um agente da inteligência britânica – como um 007, por exemplo. Mundy afirmou que JimGrim era baseado numa pessoa real. Especulou-se, então, que o personagem seria uma versão do próprio Mundy. Aos poucos, porém, o 007 foi se tornando Indiana Jones. As aventuras de JimGrim foram se deslocando para a Índia e ganhando aura de mistério, e The Nine Unknown é uma das primeiras novelas nesta direção.
Qual a história contada em The Nine Unknown?
Existe uma enorme quantidade de ouro na Índia, mas é sabido não haver senão uma mina em todo o país. De onde viria tanto ouro? Na narrativa, JimGrim vai justamente tentar resolver este mistério – pense no Livro IV dos Nove, sobre a transmutação dos metais.
O herói descobre um certo “reverendo”, que passou 80 anos coletando livros na Índia, obtendo conhecimentos proibidos e, por fim, chegando aos responsáveis pelo ouro indiano, isto é, os Nove Desconhecidos – talvez Mundy tenha realmente conhecido uma biblioteca abandonada deste tipo.
Mas, mesmo no romance, os Nove são tão evanescentes que JimGrim jamais os encontra, dando de cara apenas com imitadores – o que, por sinal, gerou a interpretação de que Mundy estaria falando de outros Nove, voltados para propósitos malignos. O autor, indo ainda mais fundo, acrescenta que os Nove Desconhecidos podem remontar à cidade perdida de Atlântida – o que nos levará bem longe, como você vai ver.
Sobre os nove livros do conhecimento, Mundy escreve que “uma única página tem segredos de propaganda o suficiente para que um ladrão possa começar, prontamente, a sua própria religião; e um meio eficiente de resistir a uma hipnose maligna é pensar em difíceis cálculos matemáticos”.
Como autor de extensa matéria sobre os Nove Desconhecidos, vou tentar incrementar a mitologia com pura especulação – que não será mais implausível do que a lenda já é. Veremos se, com os anos, minha sugestão assumidamente inventada será incorporada ao mito. É um teste. Vamos lá:
• 1963 – Auto-Imolação no Vietnã
Em protesto contra o governo de Ngô Đình Diệm, que oprimia a religião budista, o monge vietnamita Thích Quảng Ðức ateou fogo a si mesmo e queimou até a morte, sem mover um músculo. Como ele conseguiu? Diz-se (?) que ele teria tido acesso a instruções dos Nove Desconhecidos, em especial o Livro II, sobre fisiologia, com técnicas sobre a total anulação da dor.
Os Nove teriam interesse em lutar pela religião da qual seu fundador, Ashoka, era um adepto entusiasta, e promoveram um mártir exemplar: após a morte, o monge Quảng Ðức se tornou santo. É que seu corpo foi carbonizado pelo fogo, mas seu coração se manteve intacto e, até hoje, pode ser visto em público para adoração. Golpe de mestre contra Ngô Đình Diệm.
Os Outros Nove
A ideia de “nove entidades” que controlam o mundo, ou que são capazes de intervir nele de forma crucial, é um tema que vai bem além da lenda de Ashoka. Há versões gregas, egípcias, satanistas, hindus e modernas para o que, em geral, se chama de “O Conselho dos Nove”. Vejamos as outras possíveis origens dos Nove Desconhecidos:
• Versão Grega – O Conselho dos Nove
Prometeu ousou dar o poder do fogo aos humanos. Isto enfureceu Zeus. Todos conhecem este mito. Prometeu foi amarrado a uma pedra e teve o seu fígado eternamente devorado por uma águia. E a humanidade também foi punida. Zeus criou o “Conselho dos Nove”:
1. Aphrodite
2. Apollo
3. Athena
4. Demeter
5. Hephaestus
6. Hera
7. Hermes
8. Poseidon
9. Zeus
Este Nove presentearam a humanidade com a famosa Caixa de Pandora, tendo acrescentado que a caixa jamais deveria ser aberta. No mito, como se sabe, é dito que a caixa acaba sendo aberta, e dela saem todas as tragédias e males da humanidade. O interessante é que, neste caso, a curiosidade é a vilã. É por causa dela que a caixa é aberta, abrindo uma era de trevas no mundo.
• Versão Hindu – Os Navnath (Nove Senhores)
Os nomes que você vê a seguir são os “nove senhores”, ou nove santos, da linhagem Nath Sampradaya, da mitologia hindu. Esta última é muito importante, e teria sido fundada pelo próprio Shiva. Já os “navnath” seria uma de tantas ramificações secundárias. Mas como são hindus e são nove, não poderiam faltar nesta matéria:
1. Machindranath
2. Gorakhnath
3. Jalandernath
4. Kanifnath
5. Charpatnath
6. Nageshnath
7. Bharatnath
8. Revannath
9. Gahininath
• Versão Egípcia – A Ennead de Heliópolis
A tradição egípcia parece ser formada por vários grupos de nove deidades, sendo o principal deles a “Ennead de Heliópolis”, encabeçada pelo que seria o criador do Universo, Atum. Este teria sido capaz da façanha de “criar a si mesmo” e, talvez mais incrível, de ter gerado os demais deuses.  Os demais deuses, agora formados, completariam a estranha cosmogonia egípcia. O corpo de Geb, por exemplo, daria forma ao céu.
1. Atum
2. Shu
3. Tefnut
4. Nut & Geb
5. Osiris
6. Isis
7. Nephtys
8. Seth
9. Horus
• Versão “Moderna” – Os Nove Princípios
“E quando eu digo ‘Eu’, não sou eu, mas é o grupo – porque sou um mensageiro dos Nove. Nós somos nove princípios do universo, contudo junto nós somos um.”
As palavras do Dr. Vinod não precisam ser místicas. Pense no Livro VI dos Nove Desconhecidos e todas as suas técnicas de comunicação. Seja como for, as mensagens de Vinod atraíram um círculo de homens poderosos, que acabou se reunindo para ouvir, e talvez obedecer, as instruções dos “nove princípios”. E esses homens formaram uma espécie de contraparte do “Conselho dos Nove”.
A lista a seguir é uma vaga tentativa. São os possíveis membros:
1. Dr. D. G. Vinod (veio da Índia)
2. Andrija Puharich
3. Uri Geller (sim, o entortador de colheres)
4. John Whitmore
5. Phyllis Schlemmer
6. “Bobby Horne”
7. Lyall Watson
8. Ira Einhorn
9. Gene Roddenberry (criador da série Jornada nas Estrelas)
É interessante notar o último membro. A série Jornada nas Estrelas é cheia de “spin-offs”(seriados derivados). Um deles, sugestivamente, se chama Deep Space Nine. Pior: em um episódio deste spin-off há um personagem cujo nome é “Vinod”!
Em 1976 a sonda Viking obteve uma imagem clássica do solo marciano: o famigerado Rosto de Marte. Não apenas um rosto, mas pirâmides pareciam evidentes por todo o terreno ao seu redor. Muita gente criativa logo imaginou: os responsáveis pelas pirâmides do Egito e as marcianas são os mesmos.
Richard C. Hoagland é, até hoje, um dos maiores entusiastas da ideia de “egipcismo” marciano. Conspiração sobre conspiração, há quem diga que, neste ponto, ele teria sido diretamente influenciado pelos Nove, encabeçados por Vinod. O que tudo isto tem a ver com os Nove Desconhecidos de Ashoka?
A banda The Gak Omek parece ser a única entidade no planeta, além de mim, que “percebeu” alguma conexão. Em seu disco, Return of the All-Powerful Light Beingsdeu às músicas nomes derivados da conspiração. Uma delas era Dance of the Nine Unknown Men (sim, “Dança dos Nove Homens Desconhecidos”, mas a melodia é fantástica) e outra Cidonya, a região de Marte.
Mas vamos ao suposto link:
Primeiro, lembre que o Dr. Vinod veio da Índia. Segundo, lembre que Talbot Mundy falara sobre uma origem muito remota dos Nove, remontando à cidade perdida de Atlântida. Pois bem: uma fonte nada confiável diz que o livro sagrado dos hindus, o Mahabharata, falaria sobre uma guerra entre Atlantes e o Império de Rama há 20 mil anos.
Já o famoso manuscrito de Lhasa, em sânscrito, sugeriria que este tal “Império de Rama” seria também uma civilização avançada, capaz de construir veículos voadores (os tais vimanas do Mahabharata), e que existiu na mesma época dos Atlantes, situada ao longo do que hoje é o Paquistão e – adivinhe – a Índia. O resto teremos que “deduzir”.
Obviamente, a guerra tecnológica entre as duas civilizações, há 20 mil anos, se deu em plena Índia. Os destroços foram encontrados em 246 a. C. pelo imperador Ashoka. Havia técnicas impressionantes, e toda uma grandiosa ciência, discerníveis ali. Por exemplo, os segredos da gravitação, contidos no Livro VI, teriam vindo de destroços de vimanas.
20.000 a. C. – Uma guerra tecnológica entre os Rama e os Atlantes deixa incríveis destroços na Índia.
246 a. C. – O imperador Ashoka encontra os destroços. Talvez seguindo instruções, ou talvez deliberadamente, funda os Nove Desconhecidos, com o objetivo de tornar secreto aquele perigoso conhecimento – tudo seria guardado em nove livros, constantemente atualizados.
370 d. C. em diante – Os Nove se manifestam esporadicamente. Criam a estranha Coluna de Ferro de Délhi, entregam ao Papa uma cabeça falante que diz “sim” ou “não”, ajudam Yersin a curar a cólera, ajudam Quảng Ðức a pegar fogo sem dor, entre outras coisas.
2003 – O seriado Lost apresenta conexões interessantes com a lenda dos Nove Desconhecidos, como veremos a seguir.
Conexões com a ilha de Lost

Fãs de Lost: antes de ler o que vem a seguir, é recomendável ler pelo menos a INTRODUÇÃO desta matéria, para melhor compreender os Nove Desconhecidos. O texto a seguir é baseado, também, no universo expandido de Lost, com informações do Lost Experience, por exemplo.
Leigos em Lost: o texto a seguir entrega fatos das 3 primeiras temporadas do seriado. É imperativamente recomendado (na verdade, é ordenado!) que você não ouse estragar as surpresas da série. Se não viu as 3 primeiras temporadas de Lost, pule este capítulo.
Tanto os Nove Desconhecidos quanto Lost possuem uma fachada de misticismo para algo que, talvez, seja pura tecnologia e ciência avançada. Não é surpresa, portanto, que exista uma teoria para o mistério da ilha com base na lenda dos Nove rolando entre os fãs. E, bem… Agora há duas.
O link mais direto entre os Nove e a ilha misteriosa é o “Dharma”, isto é, “o único caminho verdadeiro” ou “caminho das verdades mais altas”. Por um lado, o objetivo do imperador Ashoka, o fundador dos Nove Desconhecidos, era a difusão dos princípios do Dharma. Por outro, a série Lost nos apresenta o ex-magnata das munições, Alvar Hanso, que fundou a Iniciativa Dharma.
Ashoka e Alvar Hanso têm algumas coisas em comum. Ambos usaram a tecnologia em nome da guerra. Depois, abandonaram a violência para, em seguida, fundar organizações secretas, destinadas a obter conhecimento científico e a usá-lo para o bem da humanidade. E ambos estão envolvidos com “o único caminho verdadeiro”, isto é, o Dharma.
Em Lost o termo “Dharma” também é uma sigla, e aliás muito instigante: o seu significado éDepartment of Heuristics And Research on Material Applications, isto é, Departamento de Heurística e Pesquisa em Aplicações Materiais. Dois termos se destacam: “heurística” é o ato de descobrir coisas novas; e “materiais” obviamente nos remete ao materialismo, e à ideia de que não há nenhum conhecimento místico nos planos.
No seriado, a Iniciativa Dharma foi criada com um propósito específico: alterar a chamada Equação de Valenzetti, cujos valores são os famosos “4 8 15 16 23 42”, que representam, cada um, um aspecto do planeta e da vida. Esta equação prediz o tempo que falta para o fim do mundo. Se os valores puderem ser alterados, o mundo será salvo. Coincidência ou não, veja as contas que o especial da Superinteressante sobre Lost publicou:
• Soma: 4+8+15+16+23+42 = 108 (1+0+8 = 9)
• Multiplicação: 4x8x15x16x23x42 = 7418880 (7+4+1+8+8+8+0 = 36; 3+6 = 9)
• Divisão: 4+8+15+16+23+42 divido por 6 = 18 (1+8 = 9)
Sugestivo?
Voltemos à Iniciativa Dharma. Ela financia seis entidades de pesquisa, certamente dedicadas ao objetivo maior de alterar os seis números da equação. E é interessante compará-las com os nove livros da lenda. A hipótese é que, precisando salvar o mundo, a Dharma estaria utilizando as valiosas informações dos Nove Desconhecidos para basear suas pesquisas. Vejamos:
• Iniciativa de Investigação Eletromagnética: está relacionada à anomalia eletromagnética da ilha, situada na estação O Cisne. E a anomalia é causada por um estranho efeito casimir que, em física, é o modo de abrir brechas no espaço-tempo. Os livros sobre gravitação (VI) e luz (VIII), dos Nove, podem ter ajudado na investigação.
• Iniciativa de Previsão Matemática: busca prever tendências e eventos sociais futuros, através de modelos matemáticos. A ideia de que a dinâmica social possa ser captada através de alguma equação exata é estranha, mas está no Livro IX, sobre as “leis que governam a evolução das sociedades”.
• Instituto de Avanço Genômico: parece que este seria o equivalente moderno do Livro II, que guarda os segredos da fisiologia. O objetivo de ambos seria conhecer completamente o corpo humano.
• Prog. de Desenvolvimento e Prevenção do Bem-estar Global: parece tratar da pesquisa de doenças, especificamente. Pode indicar que, em Lost, as quarentenas fossem pesquisas e os humanos, cobaias. A relação óbvia é com Livro III, sobre microbiologia.
• Apelo à Saúde Mental: o nome diz tudo, e nos leva ao Livro I, sobre a manipulação das massas “através da compreensão da mente”. Em Lost, talvez esteja relacionado ao manicômio de Hurley e Libby. A tática da Dharma seria fingir ajudar pacientes especiais, com fins de pesquisa.
• Projeto de Extensão de Vida: muito sugestivo. É possível que os Nove Desconhecidos não sejam trocados por substitutos ao longo do tempo, mas tenham obtido meios de prolongar a vida (outra vez, Livro II). E em Lost alguns personagens não estão envelhecendo.
Bem, hora de pirar de vez: não é apenas a Iniciativa Dharma que possui vínculo com os Nove. Há uma conexão mais profunda da ilha com as civilizações perdidas que, no passado, possuíram tecnologia avançada.
Existe um mistério que vai muito além de tudo o que vimos. Refiro-me a duas coisas que não parecem relacionadas à Dharma: a estátua do pé com quatro dedos e a fumaça negra da floresta. Já que estamos atrás de vestígios de alta tecnologia avançada no passado da ilha, ambos caem como uma luva.
A fumaça negra é, quase certamente, nanotecnologia avançadíssima.
E o pé… ora, o pé tem quatro dedos! Representa uma outra espécie humana distinta.
Seja como for, parece que ele existiu mesmo: a pintura do hatch, segundo alguns, ilustra a tsunami que varreu o povo da ilha, destruiu a estátua e, além disso, trouxe o navio Black Rock para o meio da selva.
O povo não teria sido completamente extinto. As pessoas escutam uns sussurros estranhos na selva, porém sem entender uma palavra. Talvez estejam ouvindo alguma “conversa” de antigos habitantes no subsolo que, é claro, não seria em inglês.
Agora que providenciamos os antigos habitantes com tecnologia avançada, falta ligá-los ao Egito. E, por ridículo que seja, podemos fazer isso: o contador da escotilha, que retorna ao 108 (por sinal, um múltiplo de 9) sempre que o código é digitado no computador, é nosso link. Assim que o código deixa de ser digitado, o contador passa a mostrar hieróglifos, sem mais nem menos. Sim, foi a Dharma que pôs aquilo lá. Mas eles pesquisaram a ilha antes de instalar-se. Vai saber o que descobriram.
Por que a ilha apresenta uma anomalia eletromagnética capaz de dobrar o espaço-tempo, enviando um personagem ao passado e, talvez, causando outros distúrbios temporais?
A teoria “Nove/Lost“, então, fica assim: essa civilização humana distinta que puseram pirâmides em Marte e no Egito, e forneceram tecnologia para povos antigos, e deixaram todos os vestígios que há nela (fumaça negra, anomalia eletromagnética, o pé de quatro dedos, etc). Milênios depois, Ashoka encontra tecnologia de povos antigos e funda os Nove Desconhecidos. Estes, atualmente, estão ligados à Iniciativa Dharma. E agora retornam à ilha, o lugar mais propício à alteração de algum dos valores ambientais da Equação de Vallenzeti.
Pra finalizar, deixo a frase atribuída a Alvar Hanso, que sintetiza a ideia básica que vejo por trás de Lost e da lenda dos Nove Desconhecidos:
“Desde o despertar de nossa espécie, o homem foi abençoado com a curiosidade. Nosso mais precioso presente, sem exceção, é o desejo de saber mais – olhar para o que é aceito como verdade e imaginar o que é possível.” – Discurso no Conselho de Segurança da ONU, 1967
Conclusões

Um fórum perdido, nos confins da internet, fala de antigos textos Yoga, relacionados aos Nove Desconhecidos, detalhando “práticas de disciplina do self (a mente, o Eu)” – incluindo um modo de “desativar” a própria sombra. Tudo seria feito através de técnicas corporais, físicas. Isto é muito adequado aqui: a mente, ou melhor, a consciência é um mistério para o materialismo.
Pela perplexidade que ela causa, os antigos lhe chamaram “alma” e afirmaram ser algo “não-físico”, uma substância etérea que “permeia” o cérebro. Como, afinal, nosso cérebro físico possui “experiência subjetiva”, isto é, consciência? Esta pode ser a última fronteira da Ciência moderna. Tal como é descrito, o Deus hindu bem poderia ser a própria consciência:
Armas não conseguem cortá-lo,
fogo não pode queimá-lo,
água não consegue molhá-lo,
ventos não podem secá-lo…
ele é eterno e tudo permeia,
sutil, imóvel e sempre o mesmo.
– Bhagavad Gita, II:23-24
A sugestão de que os Nove compreendem a mente e, por isso, são capazes de coisas estranhas como desativar a sombra, é muito instigante. Do que a Ciência será capaz quando compreender a consciência? Terá a mente ligação com a luz? Ou com o espaço e o tempo? Explicará ela os universos paralelos e o livre-arbítrio? E, é claro, estariam os Nove mantendo em segredo este conhecimento espetacular?
Tanta especulação desvairada sobre os Nove e, até aqui, ainda parecia faltar um sentido maior em tudo. O segredo da consciência é um coroamento perfeito para a Lenda dos Nove Desconhecidos: a fronteira final da visão materialista por ela representada, e a esperança de que, ao compreendermos nós mesmos e a nossa mente, as chaves do Universo se abram de uma vez por todas, revelando todas as suas maravilhas.
É impossível concluir este tour de force paranoico sem antes citar as palavras insubstituíveis com que, em O Despertar dos Mágicos, Louis Pauwels conclui o seu magnífico capítulo sobre sociedades secretas:
“Afastados das agitações religiosas, sociais e políticas, resoluta e perfeitamente dissimulados, os Nove Desconhecidos encarnam a imagem da ciência calma, da ciência com consciência. Senhora dos destinos da humanidade, mas abstendo-se de utilizar o seu próprio poder, essa sociedade secreta é a mais bela homenagem possível à liberdade em plena elevação. Vigilantes no âmago da sua glória escondida, esses nove homens veem fazer-se, desfazer-se e tornar a fazer-se as civilizações, menos indiferentes que tolerantes, prontos a auxiliar, mas sempre sob essa imposição de silêncio que é a base da grandeza humana.
Mito ou realidade? Mito soberbo em todo o caso, vindo das profundezas dos séculos – e ressaca do futuro.”
Dos navios aos astrolábios, da imprensa à anestesia: a tecnologia e a Ciência não cessam de melhorar nossas vidas há pelo dois mil anos. Ainda assim a chama do pensamento racional continua sendo hostilizada por inúmeras vertentes, de correntes filosóficas insanas a apologistas da fé cega. E tudo isto no momento mesmo em que os políticos parasitam um povo incapaz de reflexão e cientistas dão a dádiva da visão a pessoas sem olhos.
O pensamento racional é a nossa maior capacidade e esperança.
Lenda dos Nove Desconhecidos é, enquanto mito, uma celebração ao mesmo tempo estranha e bem-vinda dos poderes da razão e da Ciência. Como qualquer teoria da conspiração, é um disparate do começo ao fim – mas não precisamos misturar as coisas, isto é, não precisamos acreditar na lenda. Basta apreciar o fato de que, sendo mito, é um mito sem misticismo.
Sem evocar fantasmas ou deuses, a lenda se abre para possibilidades materialistas que, ao contrário do que dizem, nada têm de enfadonhas ou sem graça.
É claro que a Ciência ainda não avançou tanto. Mas tampouco estamos falando de coisas absurdas: átomos já viajam no tempo; a psicologia evolutiva vem explicando padrões sociais com sucesso inédito na última década; a tecnologia de invisibilidade foi capa da Scientific American recentemente; anéis girando diminuem o peso de objetos em seu centro.
Não estou dizendo que, por tudo isso, a lenda dos Nove pode ser real.
É outro o objetivo desta matéria:
Apresentar às pessoas um mito que, do mesmo modo que as brilhantes ficções científicas dos séculos XIX e XX, tem o poder de inspirar, de fascinar a mente das pessoas com possibilidades maravilhosas e, com isso, despertar-lhes o desejo de conhecer a Ciência e o poder da razão, seja para proveito próprio, seja para, quem sabe, ajudar a humanidade a concretizar sonhos.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

A Lenda dos Nove Desconhecidos e os Livros do Saber Universal


Conselho dos Nove Desconhecidos.

A tradição dos Nove Desconhecidos remonta à época do imperador Ashoka, que governou as Índias a partir do ano 273 a.C. Era neto do Chandragunta, primeiro unificador da Índia. Cheio de ambição como o seu antepassado, cuja tarefa quis completar, empreendeu a conquista de Kalinga, que se estendia desde a atual Calcutá até Madras. Os “kalinganeses” resistiram e perderam cem mil homens na batalha. O espetáculo dessa multidão massacrada transtornou Ashoka. Ficou, para todo o sempre, com horror à guerra. Renunciou a prosseguir na integração dos países insubmissos, declarando que a verdadeira conquista consiste em captar a estima dos homens pela lei do dever e da piedade, pois a Majestade Sagrada deseja que todos os seres animados usufruam de segurança, liberdade, paz e felicidade. Convertido ao budismo e devido à sua maneira de agir, Ashoka espalhou esta religião através das Índias e do seu império, que ia até à Malásia, Ceilão e Indonésia. Depois o budismo chegou ao Nepal, Tibete, China e Mongólia. No entanto, Ashoka respeitava todas as seitas religiosas. Aconselhava os homens a serem vegetarianos, aboliu o álcool e o sacrifício de animais. H. G. Wells, no seu sumário da história universal, escreve: “Entre as dezenas de milhares de nomes de monarcas que se amontoam nos pilares da história, o de Asoka brilha quase isolado, como uma estrela”.

Diz-se que, consciente dos horrores da guerra, o imperador Ashoka quis proibir para sempre aos homens que utilizassem a inteligência de uma forma prejudicial. Sob o seu reinado, a ciência da natureza passou a ser secreta, tanto passada como futura.

As pesquisas, indo da estrutura da matéria às técnicas de psicologia coletiva, esconder-se-ão, dali em diante e durante vinte e dois séculos, atrás do rosto místico de um povo que o mundo julga apenas preocupado com o êxtase e o sobrenatural. Ashoka fundou a mais poderosa sociedade secreta do Universo: a dos Nove Desconhecidos. Nove Homens, Nove livros, todo o conhecimento do universo. Possuir um dos livros tornaria um dos nove seres mais fortes do mundo. Os nove, o mais forte da Terra. Todos os segredos residem nos Nove Livros que Ashoka fez questão de ocultar. Entretanto, como o portador de um livro teria um profundo respeito por outro portador, sendo que jamais tentariam roubá-los um do outro. Assim eles eram repassados de geração em geração, exceto pelo portador do livro que possuía a chave da imortalidade, que segundo a lenda continua a ser o mesmo desde o inicio da sociedade secreta.

Continua a dizer-se que os grandes responsáveis pelo atual destino da Índia – e sábios como Bose e Ram acreditam na existência dos Nove Desconhecidos – deles recebiam conselhos e mensagens. Com alguma imaginação, é possível avaliar-se a importância dos segredos que poderiam guardar nove homens beneficiando diretamente das experiências, dos trabalhos, dos documentos acumulados durante mais de duas dezenas de séculos. Quais os objetivos que esses homens têm em vista? Não deixar cair em mãos profanas os meios de destruição. Prosseguir as investigações benéficas para a humanidade. Esses homens seriam renovados por cooptação a fim de defender os segredos técnicos de um passado longínquo.


Imperador Ashoka.

É fato que Ashoka enviou monges budistas pela Ásia e além, incluindo um de seus filhos, para difundir os princípios do Dharma, isto é, o budismo. Não se distraia pelo fato de Ashoka estar difundindo uma “religião”, pois o que “dharma” significa é: “o caminho das verdades mais altas” ou “o princípio universal que rege toda a realidade”. Trata-se (bem, faça um esforço, em nome da brincadeira) de puro conhecimento racional, e o resto seria fachada.
Pois bem, os monges eram dez, mas foram enviados a nove lugares. A sugestiva lista a seguir saiu de um livro antigo chamado “Mahavamsa”. Eis nossos primeiros “nove” (de muitos suspeitos):
1. Majjhantika
2. Mahadeva
3. Rakkhita
4. Yona Dhammarakkhita
5. Mahadhammarakkhita
6. Maharakkhita
7. Majjhima
8. Sona e Uttara
9. Mahamahinda (filho de Ashoka)
Não é difícil imaginar alguém que, partindo destes “nove”, tenha criado uma versão rudimentar do que, muito depois, viria a ser a rica mitologia dos Nove Desconhecidos. Vamos a ela, afinal.

São raras as manifestações exteriores dos Nove Desconhecidos. Uma delas está ligada ao prodigioso destino de um dos homens mais misteriosos do Ocidente: o papa Silvestre II, conhecido sob o nome de Gerbert d’Aurillac. Nascido em Auvergne no ano 920, falecido em 1003, Gerbert foi monge beneditino, professor da universidade de Reims, arcebispo de Ravena e papa por mercê do imperador Otão III. Teria passado algum tempo em Espanha, depois, uma misteriosa viagem tê-lo-ia levado até às Índias, onde captara diversos conhecimentos que causaram assombro no seu séquito. Também possuía, no seu palácio, uma cabeça de bronze que respondia SIM ou NÃO às perguntas que ele lhe fazia sobre a política e a situação geral da cristandade.


Grande Stupa em Sanchi, construída por Ashoka.

Na opinião de Silvestre II (volume CXXXIX da Patrologia Latina, de Migne), esse processo era muito simples e correspondia ao cálculo feito com dois números. Tratar-se-ia de um autómato análogo às nossas modernas máquinas binárias. Essa cabeça “mágica” foi destruída quando da sua morte, e os conhecimentos trazidos por ele cuidadosamente escondidos. A biblioteca do Vaticano proporcionaria sem dúvida algumas surpresas ao investigador autorizado. O número de Outubro de 1954 de Computers and Automation, revista de cibernética, declara: “Temos de imaginar um homem de um saber extraordinário, de uma destreza e de uma habilidade mecânica fora do comum. Essa cabeça falante teria sido feita “sob determinada conjunção das estrelas que se dá exatamente no momento em que todos os planetas estão prestes a iniciar o seu percurso”. Não se tratava nem de passado, nem de presente, nem de futuro, pois aparentemente essa invenção ultrapassava de longe a importância da sua rival: o perverso “espelho sobre a parede” da rainha, precursor dos nossos modernos cérebros automáticos. Houve quem dissesse, evidentemente, que Gerbert apenas foi capaz de construir semelhante máquina porque mantinha relações com o Diabo e lhe jurara eterna fidelidade”.

Teriam outros europeus estado em contato com essa sociedade dos Nove Desconhecidos? Foi preciso esperar pelo século XIX para que reaparecesse este mistério, através dos livros do escritor francês Jacolliot.

Jacolliot era cônsul de França em Calcutá na época de Napoleão III. Escreveu uma obra de antecipação considerável, comparável, se não superior, à de Jules Verne. Deixou, além disso, várias obras consagradas aos grandes segredos da humanidade. Essa obra extraordinária foi roubada pela maior parte dos ocultistas, profetas e taumaturgos. Completamente esquecida em França, é célebre na Rússia. Jacolliot é formal: a Sociedade dos Nove Desconhecidos é uma realidade. E o mais estranho é que cita a este respeito técnicas absolutamente inimagináveis em 1860, como seja, por exemplo, a libertação da energia, a esterilização por meio de radiações e a guerra psicológica.


Ashoka e o símbolo da Dinastia Mauryan.

Yersin, um dos mais próximos colaboradores de Pasteur e de Roux, teria sido informado de segredos biológicos por ocasião da sua viagem a Madras, em 1890, e, segundo as indicações que lhe teriam sido dadas, preparou o soro contra a peste e a cólera.

A primeira divulgação da história dos Nove Desconhecidos deu-se em 1927, com a publicação do livro de Talbot Mundy, que pertenceu, durante vinte e cinco anos, à polícia inglesa das Índias. Esse livro está a meio caminho entre o romance e a investigação.

Os Nove Desconhecidos utilizariam uma linguagem sintética. Cada um deles estaria de posse de um livro constantemente renovado e contendo o relatório pormenorizado de uma ciência.

O primeiro destes livros seria consagrado às técnicas da propaganda e da guerra psicológica. “De todas as ciências, diz Mundy, a mais perigosa seria a do controle do pensamento dos povos, pois permitiria governar o mundo inteiro”.

É de notar que a Semântica Geral, de Korjybski, apenas data de 1937 e que foi necessário aguardar a experiência da última guerra mundial para que principiassem a cristalizar-se no Ocidente as técnicas da psicologia da linguagem, quer dizer, da propaganda.

O primeiro colégio de semântica americano só foi criado em 1950. Em França, apenas conhecemos A Violação das Multidões, de Serge Tchokhotine, cuja influência nos meios intelectuais e políticos foi importante, apesar de só ao de leve tocar no assunto.

O segundo livro seria consagrado à psicologia. Falaria especialmente na maneira de matar um homem ao tocar-lhe, provocando a morte pela inversão do influxo nervoso. Diz-se que o judô deriva de certos trechos dessa obra.

O terceiro livro estudaria a microbiologia e especialmente os coloides de proteção. O quarto trataria da transmutação dos metais. Diz uma lenda que nas épocas de fome, os templos e as organizações religiosas de proteção recebem de uma fonte secreta enormes quantidades de ouro muito fino.

O quinto livro incluía o estudo de todos os meios de comunicação.

O sexto livro continha os segredos da gravitação.

O sétimo livro seria a mais vasta cosmogonia concebida pela nossa humanidade.

O oitavo livro trataria da luz, do eletromagnetismo e do magnetismo.

O nono livro seria consagrado à sociologia, indicaria as leis da evolução das sociedades e permitiria a previsão da queda.

À lenda dos Nove Desconhecidos está ligado o mistério das águas do Ganges. Multidões de peregrinos, portadores das mais pavorosas e diversas doenças, ali se banham sem prejuízo para os de boa saúde. Dizem que as águas sagradas purificam tudo. Pretendeu atribuir essa estranha propriedade do rio à formação de bacteriófagos.

Mas por que motivos não se formariam eles igualmente no Bramaputra, no Amazonas ou no Sena? A hipótese de uma esterilização por meio de radiações aparece na obra de Jacolliot, cem anos antes de se saber possível um tal fenómeno. Essas radiações, segundo Jacolliot, seriam originárias de um templo secreto cavado sob o leito do Ganges. Técnicas conhecidas hoje pela nossa Ciência para proliferação e oxidação de micro-organismos

Afastados das agitações religiosas, sociais e políticas, resoluta e perfeitamente dissimulados, os Nove Desconhecidos encarnam a imagem da ciência calma, da ciência com consciência. Senhora dos destinos da humanidade, mas abstendo-se de utilizar o seu próprio poder, essa sociedade secreta é a mais bela homenagem possível à liberdade em plena elevação. Vigilantes no âmago da sua glória escondida, esses nove homens veem fazer-se, desfazer-se e tornar a fazer-se as civilizações, menos indiferentes que tolerantes, prontos a auxiliar, mas sempre sob essa imposição de silêncio que é a base da grandeza humana. Mito ou realidade?


Legendary Nine Unknown.
Há aqueles que arriscam uma teoria, uma das mais interessantes é essa:

“O Vedas possui diversos trechos que supostamente demonstram a interferência de um povo possuidor de uma tecnologia avançadíssima. Esse povo passou para os indianos o seu conhecimento. Porém despreparados, os humanos começaram a utilizar de modo errado, como é o caso dos Vimanas ceifando milhares no campo de batalha com um único ataque. O povo cansado dessa destruição, retornou para casa. A matança continuou até o dia que Ashoka decidiu por um fim. Dividiu o conhecimento entre os membros da sociedade e estes foram ocultados para sempre e utilizados apenas quando necessário.”

domingo, 6 de setembro de 2015

Vimanas: as máquinas voadoras dos “ANTIGOS”. Parte 2.





Introdução


Voos tem sido o sonho da humanidade, uma vez que assistia com admiração como aves subiu sem esforço através do céu. Mas, de acordo com a história aceita, não foi até a década de 1780 que dois franceses alcançados voo mais leve do que o ar quando foram levantado no ar em um balão de ar quente, perto de Paris.Em seguida, alimentado, vôo ar mais pesado que o tornou-se o objetivo. E embora tenha sido teorizado que o vôo mais pesado que o ar era possível tão cedo quanto o século 13 e no século 16 Leonardo da Vinci projetou aviões alado e uma espécie bruto de helicóptero, não foi até os irmãos Wright fizeram seu primeiro vôos bem sucedidos em Kitty Hawk em 1903 que movidos vôo tornou-se uma realidade.

Essa é a história amplamente aceito. Alguns pesquisadores e alguns cientistas desonestos acredita que não há evidências que sugerem que os seres humanos conseguido vôo mais cedo na história - muito mais cedo ... tão cedo, dizem eles, que o conhecimento desta tecnologia foi perdido e histórias antigas que contam as aventuras de vôo humano tem foi relegado apenas ao mito.
É possível que os humanos desenvolveram a tecnologia para voar em civilizações antigas - ou em civilizações que agora estão perdidos para a história? Vamos dar uma olhada no que alguns chamam de evidências - artefatos intrigantes, esculturas, inscrições e lendas - que eles dizem aponte para o ser humano verdadeiro recorde de vôo.

Avião Modelos

Este objeto (mostrado no desenho) foi encontrado em 1898 em um túmulo no Saqquara, Egito e mais tarde foi datado como tendo sido criado perto de 200 aC. Como os aviões eram desconhecidos nos dias quando foi encontrado, ele foi jogado em uma caixa marcada "modelo de pássaro de madeira" e depois armazenadas na cave do museu do Cairo.

Foi redescoberto pelo Dr. Khalil Messiha, que estudou modelos feitos por antigos. A "descoberta" foi considerado tão importante pelo governo egípcio que um comitê especial de cientistas foi criada para estudar o objeto. 

Como resultado de suas descobertas, uma exposição especial foi montado no hall central do museu do Cairo, com o modelo pequeno como sua peça central. Foi ainda rotulado como um modelo de avião.

Para elucidar as razões para a decisão do comitê, quase sem precedentes no campo da arqueologia, vamos considerar alguns aspectos do modelo. O modelo tem as proporções exatas de uma forma muito avançada de "pusher-glider" que ainda está tendo "alguns bugs resolvidos". Este tipo de planador irá permanecer no ar quase por si só, mesmo um pequeno motor vai mantê-lo ir em baixas velocidades, tão baixo quanto 45 a 65 mph., Enquanto que pode transportar uma enorme carga útil. Esta capacidade é dependente da forma curiosa das asas e as suas proporções. O tombamento de asas para baixo, uma asa reversedihedral como é chamado, é o recurso por trás dessa capacidade. Um tipo semelhante de asas curvas são implementadas no avião Concorde, dando ao avião uma elevação máxima sem diminuir sua velocidade.


Nesse contexto, parece bastante incrível que alguém, mais de 2.000 anos atrás, por qualquer motivo, concebeu um modelo de um aparelho voador com esses recursos avançados, exigindo bastante extenso conhecimento da aerodinâmica. Não havia coisas como aviões nestes tempos, somos informados por arqueólogos e historiadores. Mas neste caso parece ser uma exceção, vivendo no meio do paradigma em vez sem imaginação e rígida da ciência contemporânea. Também é necessário salientar que os egípcios são conhecidos por terem quase sempre feitas de escala-modelos de projetos e de objectos que eles planejavam criar ou construir.
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Modelos de aviões pré-colombianos.

É o conceito de um avião limitado para o Egito? Isto não parece ser o caso. Berloques de ouro foram encontrados em uma área que abrange a América Central e as zonas costeiras da América do Sul, estima-se que pertencem a um período entre 500 e 800 dC, mas desde que eles são feitos de ouro, datação precisa é impossível e baseada essencialmente na estratigrafia que pode ser enganosa . No entanto, podemos dizer com segurança que esses objetos de ouro são mais de 1000 anos de idade.

O que quer que esse objeto é suposto ser ou representar,
sua notável semelhança com um avião moderno ou nave espacial é estranho.
Como pode ser visto a partir das imagens, a forma do objecto de amostra é ambíguo. Os arqueólogos rotulado esses objetos como zoomórficas, ou seja,objetos em forma de animais. A questão é, o que o animal que representam?Quando comparamos estes com outros objetos das mesmas culturas que descrevem animais, uma faceta curiosa da comparação seria óbvio: os outros objetos são reconhecíveis, rendido geralmente com uma grande precisão e atenção aos detalhes realistas.


Existem vários tipos de animais que voam-pássaros, insetos e vários mamíferos, como morcegos e alguns planadores, por exemplo esquilos voadores, oppossums, e depois há alguns lagartos; há também alguns peixes que por breves períodos deslizam através do ar. Há animais aquáticos que parecem voaratravés da água, como raios, patins e alguns selachians. Mas como é que o objeto representado comparar com essas escolhas? Todas as suas características levadas em consideração, nós não temos nenhum jogo. Visto de cima, o objeto, obviamente, não tem características de peixe, mas parece mostrar queridos em vez explicitamente mecanicistas.

As estruturas apenas em frente da cauda são fortemente reminiscente de lemes de profundidade (uma combinação de ailerons e elevadores) com uma ligeira curva para a frente, mas estão ligados à fuselagem, em vez de as asas. Em qualquer caso, eles olham mais como peças de avião do que como os claspers de um peixe. Se as duas espirais proeminentes nas asas é suposto ser uma versão estilizada dos olhos de um raio, então o que são os dois objetos globulares posicionados na cabeça suposto representar? Para complicar ainda mais a identificação, as espirais sobre as asas têm as suas cópias posicionado no nariz do objecto, na direcção oposta. Quando o objeto é visto de perfil, o didsimilarity para qualquer coisa, desde o reino animal é ainda mais pronunciada. Se a explicação zoomorphic é suposto para segurar, então por que o artista cortar a cabeça fora quase três quartos do corpo? E porque é que o nariz é praticamente rectangular eo corte inclinado para a frente, com os olhos posicionados em ambos os lados, quando os olhos de peixe são geralmente mais perto do centro de bodyline e mais à frente na cabeça?

http://www.world-mysteries.com/sar_7s10.gifO que pode fazer os sulcos semicirculares de no interior do corte? O que é suposto ser-fishwise? E o que dizer da colher, para a frente e sob o corte? É uma colher, e não apenas um cume para fazer um furo através de colocar o objeto em uma cadeia colar. Depois, há outra característica retangular, posicionado mais para trás no centro aproximado de gravidade sob a fuselagem. As asas quando visto de lado são perfetly horizontal, mas quando visto de frente, eles curva levemente para baixo. Os elevadores, que são logo atrás das asas, são posicionados em um nível horizontal ligeiramente maior e são quadrado-ended, assim, uma forma geométrica definida.Acima deles é uma outra forma rectangular, com um relevo que pode ser uma reminiscência de botões. A cauda é igualmente intrigante. Nenhum peixe tem apenas um único, vertical e perpendicular flange. Mas essa barbatana caudal tem uma forma exata de barbatanas em aviões modernos. Há também algumas marcas na cauda, ​​que são difíceis de identificar, mas não parecem ser qualquer coisa relacionada a animais, quer.

Quando todas as características são levadas em conta, o objeto não se parece com uma representação de qualquer animal conhecido em tudo, mas se parece surpreendentemente como um avião. As fotos e esboço ampliada do objeto foi apresentado para uma análise a várias pessoas do campo da aerodinâmica. Um deles era Arthur Young, um designer de helicópteros Bell e outras aeronaves. Sua análise confirmou que o objeto contém muitos recursos que caberiam a hipótese de avião, mas há várias aqueles que não se encaixam nesse cenário. Asas parecem estar no lugar errado, eles devem ser mais para a frente de modo que seu quarto -chord coincide com o centro de gravidade. O nariz não é como qualquer coisa em aviões, bem. Assim, enquanto o objeto está sugerindo um avião, algumas características que não parecem apoiar esta hipótese.


Mas vamos entreter várias possibilidades. Se imaginarmos que a separação após o pára-brisa não é um cockpit e que o piloto ea carga foram localizados em algum lugar do corpo fuselagem principal, então podemos vislumbrar onariz como qualquer outra coisa. Vamos supor que o nariz é realmente um jato. Se a máquina precisa desacelerar, o fluxo de jato dirigido contra o caminho de voo iria realizar apenas isso. Mas como redirecionar o jato na direção oposta? Se nós encaramos o nariz como uma parte móvel do avião, virando o ponto localizado onde o nariz ea fuselagem se encontram, girando assim o nariz para baixo para colocá-la sob a fuselagem, que permitiria o efeito desejado. Além do mais, ele vai voltar a ajustar o centro de gravidade e as asas seria apenas no lugar certo para uma alta vôo motorizado. Outro problema, no entanto, que aparece e é o arrasto que seria criada pela parte de trás do nariz agora posicionado em frente. Mas isso pode ser atribuída a artística licença. Isto parece ser o caso, uma vez que vários outros semelhantes planos apresentam a parte de trás do nariz inclinada mais para a frente, de modo que o ângulo da parte de trás do nariz quando articulada é mais correspondente aos princípios aerodinâmicos.

Todas as coisas consideradas, o objeto parece representar um tipo conversível de ofício, com duas configurações possíveis: uma para subida quando o nariz está virado para trás, eo outro para a descida com o nariz voltado para frente.Um item não resolvido permanece-as espirais nas asas ambos e do nariz. De acordo com a iconografia indígena, essas espirais têm significado, eles discernível representam ascendente e descendente, dependendo se eles estão certos tendenciosa ou deixou-oriented, respectivamente. À medida que as espirais não são apenas nas asas, mas também no nariz, o significado é bastante óbvio-as asas eo nariz (tanto) foram as características que estavam diretamente envolvidos na subida e descida.
Há outras culturas que mencionam veículos voadores de algum tipo ou de outro. A mais conhecida destas fontes são épicos indianos, o Mahabharata especialmente e outras fontes védica como Bhagavata Purana e Ramayana. Os aparelhos voadores foram chamados vimanas e foram amplamente discutidas em Vaimānika Shastra, descrevendo infinidade de máquinas com diferentes propósitos e capacidades.


Outra fonte de informações sobre máquinas voadoras podem ser considerados, como a Bíblia e algumas obras apócrifas. O livro de Ezequiel parece estar descrevendo o próximo encontro de um homem de uma cultura não-tecnológica com um dispositivo que para ele deve ter sido um milagre. Temos que nos colocar em seus sapatos para compreender o espanto ea otherworldness de seu encontro. O escopo limitado de conhecimento do mundo em torno dele, seu ambiente primitivo, ditou a linguagem e estrutura conceitual com a qual ele tentou capturar seu encontro para companheiros de tribo. Para ele, parecia que ele encontrou Deus, com sua suíte de anjos, porque em seu mundo simples, não havia outra interpretação.Não é necessário para alcançar um alienígena tipo de cenário para explicar o encontro; podemos entreter a possibilidade de que um remanescente de uma civilização avançada ainda estava presente, em um escopo limitado, na época de Ezequiel. Mas para alguns, o encontro tem semelhança estranha com os encontros modernos com óvnis. Outra fonte de material similar é o Livro de Enoque, particularmente a versão eslava, que contém algumas partes que a versão grega está faltando. O livro não só descreve voando no ar, mas também através do espaço exterior, incluindo os efeitos relativísticos mencionados-Enoque passou vários dias em uma nave espacial, mas quando ele retornou à Terra, vários séculos se passaram por.


Não há falta de descrições de máquinas voadoras em fontes antigas. Se tentarmos extrair o núcleo de mitos de proveniência diferente e remover os enfeites, descobrimos, para nossa surpresa que voar nos tempos antigos parece ser a regra, não a exceção.

Antiga tecnologia indiana de aviões
O que sabemos sobre antigos veículos voadores indianos vem de fontes indianas antigas; textos escritos que chegaram até nós através dos séculos. Não há dúvida de que a maioria destes textos são autênticos; muitos são os bem conhecidos próprios épicos indianos antigos, e existem literalmente centenas deles. A maioria deles ainda não foram traduzidos para o Inglês ainda a partir do antigo sânscrito.

O imperador indiano Ashoka começou a "Sociedade Secreta dos nove homens desconhecidos": grandes cientistas indianos que eram supostamente para catalogar as várias ciências. Ashoka manteve seu segredo trabalho, porque ele estava com medo de que a ciência avançada catalogada por esses homens, abatidos a partir de fontes indianas antigas, seria usado para o propósito do mal da guerra, que Ashoka foi fortemente contra, tendo sido convertido ao budismo após derrotar um exército rival em uma batalha sangrenta.


Os "Nove homens desconhecidos" escreveu um total de nove livros, presumivelmente um cada. Número do livro foi "The Secrets of Gravitation!" Este livro, conhecido pelos historiadores, mas na verdade não vistos por eles tratou principalmente com o "controle da gravidade." É provavelmente ainda em algum lugar, mantido em uma biblioteca secreta na Índia, Tibet ou em outro lugar (talvez até mesmo na América do Norte em algum lugar). Pode-se certamente entender o raciocínio de Ashoka para querer manter esse conhecimento em segredo, assumindo que ela existe. se os nazistas tinham essas armas à sua disposição durante a Segunda Guerra Mundial. Ashoka também foi guerras devastadoras conscientes que utilizam esses veículos avançados e outras "armas futuristas" que tinham destruído os antigos índios "Rama Empire" vários milhares de anos antes.

Apenas alguns anos atrás, os chineses descobriram alguns documentos em sânscrito, em Lhasa, Tibet e enviou-os para a Universidade de Chandrigarh a ser traduzido. Dr. Ruth Reyna, da Universidade disse recentemente que os documentos contêm instruções para a construção de naves interestelares!

Seu método de propulsão, disse ela, era "anti-gravitacional" e foi baseada em um sistema análogo ao de "laghima," o poder desconhecido do ego existente na composição fisiológica do homem ", uma força centrífuga forte o suficiente para neutralizar todo gravitacional Puxe." De acordo com iogues Hindu, é este "laghima", que permite que uma pessoa levitar.

Dr. Reyna disse que a bordo dessas máquinas, que foram chamados "Astras" pelo texto, os antigos índios poderia ter enviado um destacamento de homens em qualquer planeta, de acordo com o documento, o que é pensado para ser milhares de anos de idade. Os manuscritos foram também disse para revelar o segredo do "Antima"; "a tampa da invisibilidade" e "garima"; "como se tornar tão pesado quanto uma montanha de chumbo."
Naturalmente, os cientistas indianos não tomar os textos muito a sério, mas depois tornou-se mais positiva sobre o valor deles quando os chineses anunciaram que estavam incluindo certas partes dos dados para o estudo em seu programa espacial! Este foi um dos primeiros exemplos de um governo que admitem estar pesquisando anti-gravidade.



Os manuscritos não dizer definitivamente que a viagem interplanetária alguma vez foi feito mas não fez menção, de todas as coisas, uma viagem planejada para a Lua, embora não seja claro se esta viagem foi realmente realizado. No entanto, um dos grandes épicos indianos, o Ramayana, tem uma história altamente detalhada nele de uma viagem à lua em um Vimana (ou "Astra"), e de fato detalha uma batalha na lua com um "Asvin" (ou Atlântida "dirigível.

Este é apenas um pequeno pedaço de evidência recente de anti-gravidade e tecnologia aeroespacial utilizada pelos índios.Para realmente entender a tecnologia, temos de ir muito mais longe de volta no tempo.

O chamado "Rama Empire" do norte da Índia e do Paquistão desenvolveram pelo menos quinze mil anos atrás no sub-continente indiano e era uma nação de muitas cidades grandes e sofisticados, muitos dos quais estão ainda a ser encontrado nos desertos do Paquistão , do norte, e oeste da Índia. Rama existia, aparentemente, paralela à civilização atlante no Oceano mid-Atlantic, e foi governado por "iluminados Priest-Kings" que governavam as cidades, os sete maiores capitais do Rama eram conhecidas em textos hindus clássicos como "The Seven Rishi Cidades ".

De acordo com antigos textos indianos, as pessoas tinham máquinas voadoras que foram chamados "Vimanas." O antigo épico indiano descreve um Vimana como um double deck, aviões circular com vigias e uma cúpula, tanto quanto nós poderia imaginar um disco voador.


Ele voou com a "velocidade do vento" e deu à luz um "som melodioso." Havia pelo menos quatro tipos diferentes de Vimanas; alguns em forma de pires, outros, como cilindros longos ("dirigíveis em forma de charuto"). Os antigos textos indianos sobre Vimanas são tão numerosos, que levaria volumes para relacionar o que eles tinham a dizer. Os antigos índios, que fabricaram-se estes navios, escreveu manuais de voo inteiras no controle dos diversos tipos de Vimanas, muitos dos quais estão ainda em existência, e alguns têm mesmo sido traduzida em Inglês.

A Samara Sutradhara é um tratado científico lidar com todos os ângulos possíveis da viagem aérea em um Vimana. Há 230 estrofes que lidam com a construção, descolagem, cruzeiro por milhares de milhas, aterragens normais e forçados, e até mesmo possíveis colisões com pássaros. Em 1875, o Vaimānika Shastra, um século IV aC texto escrito por Bharadvajy o Sábio, utilizando textos ainda mais antigos como sua fonte, foi redescoberto em um templo na Índia. Ele lidou com a operação de Vimanas e informações sobre a direcção, as precauções para voos de longo curso, a protecção das aeronaves de tempestades e relâmpagos e como alternar a unidade incluída a "energia solar" a partir de uma fonte de energia livre que soa como "anti-gravidade . "

O Vaimānika Sastra (ou Vymaanika-Shaastra) tem oito capítulos com diagramas, descrevendo três tipos de aeronaves, incluindo aparelhos que não podia nem pegar fogo nem ruptura. Menciona igualmente 31 partes essenciais destes veículos e 16 materiais a partir dos quais eles são construídos, que absorvem a luz e ao calor; razão pela qual foram considerados adequados para a construção de Vimanas. Este documento foi traduzido em Inglês e está disponível por escrito da editora: VYMAANIDASHAASTRA AERONÁUTICA por Maharishi Bharadwaaja, traduzida em Inglês e editado, impresso e publicado pelo Sr. GR Josyer, Mysore, India, 1979 (desculpe, não morada). Mr. Josyer é o diretor da Academia Internacional de Investigação sânscrito localizado em Mysore.

Parece não haver dúvida de que Vimanas eram movidos por algum tipo de "anti-gravidade". Vimanas decolou verticalmente, e eram capazes de pairar no céu, como um helicóptero moderno ou um dirigível. Bharadvajy o Sábio refere-se a nada menos do que 70 autoridades e 10 especialistas das viagens aéreas na Antiguidade. Estas fontes são agora perdido.


Vimanas foram mantidos em um Vimana Griha, uma espécie de gancho, e foram, por vezes, disse a ser impulsionado por um líquido branco-amarelado, e às vezes por algum tipo de composto de mercúrio, embora os escritores parecem confusos neste assunto. É mais provável que os escritores mais tarde sobre Vimanas, escreveu na qualidade de observadores e de textos anteriores, e foram compreensivelmente confusos sobre o princípio da sua propulsão. O "líquido branco-amarelado" soa como suspeito gasolina, e talvez Vimanas teve um número de diferentes fontes de propulsão, incluindo motores de combustão e até mesmo motores de "jet-pulse". É interessante notar, que os nazistas desenvolveram os primeiros práticos motores a jato-de pulso para seus V-8 de foguetes "bombas de zumbido." Hitler e os funcionários nazista foram excepcionalmente interessados ​​na antiga Índia e Tibet e enviou expedições para ambos estes lugares anualmente, começando na década de 30, a fim de reunir provas esotérico que eles fizeram, e talvez tenha sido a partir dessas pessoas que os nazistas ganharam alguma de sua informação científica!

De acordo com o Dronaparva, parte do Mahabarata, eo Ramayana, um Vimana foi descrito forma de uma esfera e nasceu junto a uma grande velocidade em um vento gerado por mercúrio. Ele se movia como um UFO, indo para cima, para baixo, para trás e forewards como o piloto desejar. Em uma outra fonte indiana, o Samar, Vimanas eram "máquinas de ferro, bem unidos e suave, com uma carga de mercúrio que atirou para fora da parte traseira na forma de uma chama que ruge". Outro trabalho chamado o Samaranganasutradhara descreve como os veículos foram construídos. É possível que o mercúrio tinha algo a ver com a propulsão, ou mais possivelmente, com o sistema de orientação. Curiosamente, os cientistas soviéticos descobriram o que eles chamam de "instrumentos antigos utilizados na navegação de veículos cósmicos" em cavernas no Turquestão e do deserto de Gobi. Os "dispositivos" são objetos hemisféricos de vidro ou porcelana, terminando em um cone com uma gota de mercúrio dentro.

É evidente que os antigos índios voou ao redor nestes veículos, em toda a Ásia, a Atlantis presumivelmente; e até, aparentemente, para a América do Sul. Redação encontrados em Mohenjodaro no Paquistão (que se presume ser uma das "Sete Cidades Rishi do Império Rama") e ainda por decifrar, também foi encontrado em um outro lugar do mundo: Ilha de Páscoa! Escrevendo na Ilha de Páscoa, chamado Rongo-Rongo escrita, também é decifrada, e é estranhamente semelhante ao script Mohenjodaro. Ilha de Páscoa foi uma base aérea para rota Vimana do Império Rama? (No Mohenjo-Daro Vimana-Drome, como o passageiro caminha pelo saguão, ele ouve o som doce e melódica do locutor pelo alto-falante,

"Rama Airways número do vôo sete para Bali, Ilha de Páscoa, Nazca, e Atlantis está pronto para o embarque Passageiros por favor prossiga para o número porta ...") No Tibete, há pequena distância, e fala da "carruagem de fogo" assim: " Bhima voou avante em seu carro, resplandecente como o sol e alto como um trovão ... O carro voador brilhava como uma chama no céu da noite de verão ... é varrida por um cometa ... como Era como se dois sóis foram brilhando. Em seguida, o carro se levantou e todo o céu se iluminou. "

No Mahavira de Bhavabhuti, um texto Jain do século VIII abatidos a partir de textos antigos e tradições, lemos:

"Uma carruagem aérea, o Pushpaka, transmite muitas pessoas para a capital de Ayodhya. O céu está cheio de máquinas de vôo estupendas, escuro como a noite, mas escolhido por luzes com um brilho amarelado"

Os Vedas, poemas hindus antigos, pensado para ser o mais antigo de todos os textos indianos, descrever Vimanas de várias formas e tamanhos: o "ahnihotra-vimana" com dois motores, o "elefante-vimana" com mais motores, e outros tipos nomeados após o martim-pescador, ibis e outros animais.
Infelizmente, Vimanas, como a maioria das descobertas científicas, em última análise, foram utilizados para a guerra.Atlantes usaram suas máquinas voadoras ", Vailixi", um tipo similar de aeronave, para, literalmente, tentar subjugar o mundo, ao que parece, se os textos indianos estão a ser acreditado. Os atlantes, conhecidos como "Asvins" nos escritos indianos, eram aparentemente ainda mais avançado tecnologicamente do que os índios, e, certamente, de um temperamento mais guerreira. Embora são conhecidos por não existem textos antigos sobre Atlante Vailixi, algumas informações desceu através esotéricos, fontes "ocultas" que descrevem suas máquinas voadoras. Semelhante, se não idêntico, ao vimanas, Vailixi foram, em geral "em forma de charuto" e tinha a capacidade de manobra subaquático, bem como na atmosfera, ou mesmo espaço. Outros veículos, como Vimanas, foram em forma de pires, e, aparentemente, também poderia ser submersa.
De acordo com Eklal Kueshana, autor de "The Ultimate Frontier", em um artigo que escreveu em 1966, Vailixi foram desenvolvidos primeiramente em Atlântida 20.000 anos atrás, e os mais comuns são "de secção geralmente trapezoidal com três hemisférica em forma de disco pods motor na parte de baixo. " "Eles usam um dispositivo antigravitacional mecânico impulsionado por motores em desenvolvimento cerca de 80 mil cavalos de potência."

O Ramayana, Mahabarata e outros textos falam da guerra horrível que teve lugar, há cerca de dez ou doze mil anos atrás entre Atlantis e Rama usando armas de destruição que não poderia ser imaginado por leitores até a segunda metade deste século.

O Mahabharata antiga, uma das fontes de Vimanas, passa a contar a destrutividade impressionante da guerra: 

"... (a arma era) um único projétil
carregado com todo o poder do universo.
Uma coluna incandescente de fumaça e chamas
Tão brilhante como mil sóis aumentou em todo o seu esplendor ... 
Um raio de ferro,
um gigantesco mensageiro da morte,
o que reduziu a cinzas
toda a raça dos Vrishnis
E os Andhakas.
... Os corpos foram tão
queimados. Como para ser irreconhecível
O cabelo e as unhas caíram;
cerâmica quebrou sem causa aparente,
E os pássaros ficaram brancos.
... Depois de algumas horas
Todos os alimentos foram infectados ...
... para escapar deste fogo
Os soldados se jogaram nos córregos
para se lavarem e seus equipamentos ... "

Parece que o Mahabharata está descrevendo uma guerra atômica! Referências como este não são isolados; mas as batalhas, usando uma fantástica variedade de armas e veículos aéreos são comuns em todos os livros indianos épicas. Um descreve ainda uma batalha Vimana-Vailix na Lua! A seção acima descreve com muita precisão o que uma explosão atômica seria semelhante e os efeitos da radioactividade na população. Salto na água é o único refúgio.

Quando a cidade Rishi de Mohenjodaro foi escavado por arqueólogos no século passado, eles encontraram esqueletos apenas deitado na rua, alguns deles de mãos dadas, como se alguma grande desgraça tinha assaltado eles. Estes esqueletos estão entre os mais radioativa já encontrada, em pé de igualdade com os encontrados em Hiroshima e Nagasaki. Cidades antigas cujos tijolos e paredes de pedra têm sido literalmente vitrificados, que é fundidas em conjunto, podem ser encontrados na Índia, Irlanda, Escócia, França, Turquia e outros lugares. Não há nenhuma explicação lógica para a vitrificação de fortes de pedra e cidades, com exceção de uma explosão atômica. Além disso, no Mohenjo-daro, uma cidade bem planejada cair sobre uma grade, com um sistema de encanamento superiores aos utilizados no Paquistão e na Índia hoje, as ruas estavam cheias de "nódulos negros de vidro." Estas bolhas de vidro foram descobertos para ser panelas de barro que tinha derretido sob calor intenso!

Com o naufrágio cataclísmica de Atlantis e à expulsão de Rama com armas atômicas, o mundo desabou em uma "idade da pedra" das sortes, e história moderna pega alguns milhares de anos mais tarde. No entanto, parece que nem todos os Vimanas e Vailixi de Rama e Atlantis tinham ido embora. Construído para durar por milhares de anos, muitos deles ainda estariam em uso, como evidenciado por "nove homens desconhecidos" da Ashoka eo manuscrito Lhasa.
Que as sociedades secretas ou "irmandades" de excepcional, "iluminados" seres humanos teria preservado essas invenções e o conhecimento da ciência, história, etc., não parece surpreendente. Muitos personagens históricos bem conhecidos, incluindo Jesus, Buda, Lao Tzu, Confúcio, Krishna, Zoroastro, Mahavira, Quetzalcoatl, Akhenaton, Moisés e inventores mais recentes e, claro, muitas outras pessoas que provavelmente vai permanecer anônimo, provavelmente eram membros de tal segredo organização.

É interessante notar que quando Alexandre, o Grande, invadiu a Índia há mais de dois mil anos atrás, os historiadores narrou que em um ponto eles foram atacados por "voadores, escudos inflamados" aquela pomba em seu exército e assustavam a cavalaria. Estes "discos voadores" não usar a qualquer bombas atômicas ou armas de raios no exército de Alexandre no entanto, talvez por benevolência, e Alexander passou a conquistar a Índia.

Tem sido sugerido por muitos escritores que esses "irmandades" manter alguns de seus Vimanas e Vailixi em cavernas secretas no Tibete ou em algum outro lugar é a Ásia Central, ea Lop Nor deserto no oeste da China é conhecida por ser o centro de uma grande UFO mistério. Talvez seja aqui que muitos dos dirigíveis ainda são mantidos, em bases subterrâneas tanto quanto os norte-americanos, britânicos e soviéticos construíram ao redor do mundo nas últimas décadas.

Ainda assim, nem toda a atividade UFO pode ser explicado pela idade Vimanas fazer viagens para a Lua por algum motivo. Sem dúvida, alguns são dos governos militares do mundo, e possivelmente até mesmo de outros planetas. Claro, muitos avistamentos de OVNIs são "pântano, gás, nuvens, hoaxes, e alucinações, enquanto há evidências consideráveis ​​de que muitos avistamentos de OVNIs, especialmente" seqüestros "e similares, são o resultado do que é geralmente chamado de" hipnose telepática ". Uma linha comum que muitas vezes é executado entre "sequestros estrangeiro", "sexo com estrangeiros", e outros "encontros próximos de um terceiro tipo" é um zumbido nos ouvidos pouco antes do encontro. De acordo com muitas pessoas bem informadas, esta é uma certeza sinal de hipnose telepática. "


Vimanas, antigas aeronaves humanas.

Textos em sânscrito são preenchidos com referências a deuses que lutaram batalhas no céu usando Vimanas equipado com armas tão mortal quanto qualquer podemos implantar nestes tempos mais esclarecidos. Por exemplo, há uma passagem no Ramayana onde se lê:

"O carro Puspaka que se assemelha a Sun e pertence a meu irmão foi levado pelo poderoso Ravan; que o carro aéreo e excelente indo em todos os lugares à vontade .... esse carro se assemelha a uma nuvem brilhante no céu."